Relatório 102

De 4 a 10/8

Temas:

  • Manifestações pró-Bolsonaro
  • Prisão de Bolsonaro
  • Motim de Deputados Bolsonaristas
Realização:
Apoio:
Metodologia

O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:

G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.

G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.

G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.

G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.

G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.

Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.

Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.

É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.

O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.

Síntese dos Principais Resultados

Entre os dias 4 a 10/8, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.

Ao longo do período, três temas foram abordados: i) manifestações pró-Bolsonaro, contra Lula e Alexandre de Moraes; ii) prisão domiciliar de Jair Bolsonaro; iii) motim de deputados federais em defesa de Jair Bolsonaro.
Ao todo, foram analisadas 258 interações, que totalizaram 8.196 palavras

Bolsonaristas Convictos Bolsonaristas Moderados Eleitores Flutuantes Lulodescontentes Lulistas Evangélicos
Manifestação pró-Bolsonaro O grupo valorizou fortemente as manifestações, avaliando-as como pacíficas e legítimas e defendendo também suas pautas. Houve muitas críticas à ausência de políticos bolsonaristas, vista como sinal de falta de lealdade. O grupo apoiou as manifestações e as pautas defendidas, relativizando as ausências de políticos como algo estratégico ou decorrente de compromissos, sem indicar ruptura de apoio. O grupo rejeitou as manifestações e o bolsonarismo, criticando duramente a família Bolsonaro e interpretando as ausências como estratégia de distanciamento para evitar desgaste político. O grupo apresentou opiniões divididas, com parte defendendo o direito de manifestação pacífica e parte criticando as pautas como antidemocráticas, entendendo as ausências como cautela para evitar riscos políticos. O grupo considerou que o bolsonarismo está em declínio, condenou as pautas como voltadas a interesses pessoais e interpretou as ausências como sinal de afastamento estratégico em relação a Bolsonaro. Os participantes deram suas respostas alinhados com seus grupos de pertencimento.
Prisão de Bolsonaro A decisão de Moraes foi amplamente vista como perseguição política e abuso de poder contra Bolsonaro e a direita, com pedidos de impeachment e mobilização popular. Predominou no grupo a percepção de abuso e motivação pessoal na decisão de Moraes, embora alguns reconhecessem a necessidade de punição caso houvesse culpa comprovada. Parte do grupo aprovou a punição devido o descumprimento de ordens judiciais, defendendo que a lei deva valer para todos, enquanto outros criticaram seletividade e excessos na atuação de Moraes. A maioria do grupo apoiou a decisão, considerando-a legítima diante da desobediência de Bolsonaro, mas alguns apontaram exagero ou desvio de foco de problemas mais urgentes do país. O grupo apoiou massivamente a decisão, vista como justa, fundamentada e necessária para combater a impunidade, acompanhado de forte rejeição à figura e ao legado de Bolsonaro. Os participantes deram suas respostas alinhados com seus grupos de pertencimento.
Motim dos Deputados Unanimemente o grupo apoiou a ação dos parlamentares, vista como legítima, corajosa e necessária para defender direitos e reagir a abusos institucionais, negando que tenha sido um motim. A mobilização foi majoritariamente interpretada como uma ação legítima em defesa dos presos do 8 de janeiro, dissociada de Jair Bolsonaro, com apoio à forma de protesto. Houve críticas ao uso do termo motim. Prevaleceu a desaprovação, considerando a ação desnecessária, ilegítima ou movida por interesses particulares, com a defesa de que Bolsonaro deve responder à Justiça. Houve ampla condenação dos atos, caracterizados como vergonhosos, antidemocráticos e como quebra de decoro, sem relevância para as prioridades do país e ainda prejudicial à imagem do Parlamento. O grupo rejeitou fortemente a ação, classificando-a como patética, desesperada e inútil, voltada apenas a proteger Bolsonaro e seus aliados, além de atrapalhar o funcionamento do Legislativo. Os participantes deram suas respostas alinhados com seus grupos de pertencimento.
Pergunta 60
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro participaram, neste domingo (3), de manifestações por várias cidades do país, convocada por aliados de Bolsonaro para várias cidades do país. Durante o protesto, os manifestantes pediram a anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, pedidos de "fora Lula" e "fora Moraes", contra o presidente do Brasil e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de muitas bandeiras e camisas do Brasil, também havia bandeiras dos Estados Unidos e forte apoio às medidas de retaliação impostas por Trump. O ex-presidente não pode participar presencialmente porque cumpre medidas restritivas. Já outros políticos, como de Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Ratinho Junior, que eram presenças esperadas, não compareceram. Alguns sites afirmaram que, somando todas as cidades, foi a menor manifestação pró-Bolsonaro dos últimos anos. O que vocês pensam sobre as pautas defendidas e sobre as ausências de apoiadores e potenciais substitutos de Bolsonaro?
Apoiam os protestos

Os participantes dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados) demonstraram uma percepção amplamente positiva das manifestações, caracterizadas como pacíficas, legítimas e necessárias para reforçar pautas associadas à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, ao impeachment de autoridades do Executivo e do Judiciário e à defesa de valores identificados com a direita. Houve um discurso de mobilização coletiva e de reafirmação de pertencimento político, marcado pela valorização simbólica dos atos e pela rejeição a adversários políticos, retratados como ameaças à democracia e à soberania popular. As falas indicaram também uma leitura crítica sobre a cobertura midiática e sobre dados oficiais de participação, reforçando a ideia de que as manifestações representavam uma força popular subestimada.

No tocante à ausência de figuras políticas, os dois grupos divergiram. Entre os bolsonaristas convictos predominou uma interpretação negativa, entendendo tal postura como sinal de distanciamento, oportunismo ou falta de compromisso com a pauta defendida. A avaliação desses atores foi atravessada por desconfiança e pela expectativa de que suas posturas sejam lembradas e cobradas em futuras disputas eleitorais. Já entre os bolsonaristas moderados a maioria relativizou seu significado, atribuindo-as a compromissos, agendas próprias ou estratégias de cautela diante do contexto. Predominou a interpretação de que a não participação física não implica ausência de apoio, e que tais figuras poderiam estar contribuindo de outras formas. Persistiu, entretanto, a percepção de indefinição quanto a lideranças capazes de suceder Bolsonaro, indicando um espaço de incerteza política, ainda que com especulações sobre possíveis nomes.

"Eu simplesmente amei essa manifestação pacífica dos brasileiros de direita por todo o Brasil! 🙌🏻🙏🏻 Eu sou de total apoio! Aqui na cidade onde moro tbm teve e a população marcaram presença. Eu sou a favor da Anistia, sou a favor do impeachment de Lula e a favor do impeachment de Alexandre de Moraes. Na Avenida Paulista estiveram 2 milhões de pessoas. Acompanhei tudo e vi o Brasil se levantar.

O povo precisa entender que no Brasil, quem manda é o povo e não podemos deixar políticos, principalmente da esquerda dominarem o País. Sou Paranaense e já esperava que Ratinho Jr não iria mostrar a cara. O povo da direita irão se lembrar de cada um deles nas próximas eleições."" (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)

"Achei sensacional essa manifestação pacífica. Em Belo Horizonte teve e inclusive estive na manifestação. E foi totalmente pacífica com pessoas de bem. E sou a favor!! Sobre a ausência desses outros políticos. Já está de se esperar,. E espero que nas eleições todos lembrem do rostinho de cada um."" (G1, 27 anos, microempreendedora , MG)

"Bom dia achei maravilhosa essa manifestação queria estar em Sp para poder participar na Paulista,foi lindo de mais ver tanta gente participando já qto a ausência desses políticos eu achei um absurdo eles n̈ terem ido..." (G1, 57 anos, confeiteira, PE)

"As pautas defendidas é pra tentar salvar o nosso país. A ausência de apoiadores e possíveis subtitutos não quer dizer nada, não quer dizer não apoiam, todos tem suas agendas e outros compromissos."" (G2, 35 anos, contadora, RS)

"Boa noite as pautas defendidas tem um fundamento para ajudar de alguma forma nosso país,agora referente aos apoiadores é muito relativo a presença deles,não é porque não estavam.presentes que não estão apoiando de alguma forma, é que nesse momento qualquer coisa que acontece já vão achar que estão contra o Bolsonaro etc." (G2, 50 anos, auxiliar , SP)

"Eu acho válida essa participação do povo nessas manifestações pois mostra que muitos estão preocupados e ansiosos com esses acontecimentos. Não é porque as pessoas não estavam lá que não estão a favor do Bolsonaro. Acredito que esses apoiadores citados estão cautelosos com as medidas tomadas pelo Alexandre de Moraes." (G2, 43 anos, professora , SP)

Rejeitam os protestos

As opiniões dos grupos 3, 4 e 5(eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) expressaram majoritariamente rejeição às manifestações, percebidas como sem fundamento, excessivas ou prejudiciais ao país. Houve críticas diretas à família Bolsonaro, associada a polêmicas, comportamentos extremistas e à ausência de compromisso com questões sociais mais amplas. As falas rejeitaram completamente as pautas defendidas, avaliadas como inconstitucionais ou prejudiciais à democracia e ao país, sobretudo no que se refere à anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e ao apoio a medidas de Trump vistas como contrárias ao interesse nacional.

Quanto às ausências de apoiadores e possíveis substitutos de Bolsonaro, predominou a interpretação de que esses atores optaram por se distanciar para preservar suas imagens, evitando vinculação com um cenário considerado negativo ou insustentável. A leitura geral sugeriu que a diminuição do apoio popular estaria enfraquecendo o bolsonarismo e que mesmo aliados estariam se posicionando com cautela.

"acho interessante que a quantidade de apoiadores esteja diminuindo. Acredito que muita gente está vendo o tanto de confusão que a família Bolsonaro está criando e estão perdendo a confiança. Acho ótimo isso, já passou da hora de acabar essa loucura de Bolsonarismo extremo! Os substitutos que também se ausentaram estão na verdade observando a situação toda. Se a coisa começar a ficar feia pro lado deles, vão dizer que não fizeram parte de nada, etc. Por isso estão evitando se expor" (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)

"Sinceramente ridículo essa família Bolsonaristas, é sem cabimento essas manifestações e mais trouxa quem fica numa avenida ou em cima de carro de som gritando por aquela família sem amor no próximo, Bolsonaro pra mim se resulme nisso. E até os queridinhos deles eles esperando e nada , todos de saco cheio dele e pra mim cada vez ele está se afundando mais ."" (G3, 39 anos, analista financeiro , SP)

"Acho uma grande falta do que fazer desse povo,esse ex presidente não defende a melhoria de nada pro país,só seus próprios interesses e usa da alienação de algumas pessoas pra seguir fazendo zuada. Ele não quer anistia para as pessoas que foram usadas por esse senhor.Ele quer anistia pra ele mesmo. Se ele se preocupasse com o país não traria problema pra ele."" (G4, 49 anos, artesã , CE)

"Eu acho que passou da hora desse Senhor ficar no canto dele a época dele já passou e se nos Brasileiros tivermos um pouco de vergonha na cara não daríamos importância para nada que venha dele este é o meu pensamento" (G4, 53 anos, dona de casa, BA)

"O Bolsonarismo está morrendo e prova disso é a ausência de políticos importantes para a Direita, como Caiado e Tarcísio. Sobre as pautas defendidas, vi alguns vídeos e confesso que eu vejo como humor, tal o nível de subversincia que alguns fascistas tem com os Estados Unidos, chega a ser patético." (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"Acho que eles perceberam que a máscara caiu, e que os brasileiros estão comendo a entender o quão prejudicial é a influência de bolsonaro e família para os brasileiros. Então resolveram não mostrar que apoiam ele"" (G5, 27 anos, enfermeira, PE)

Pergunta 61
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida foi tomada após descumprimento de medidas cautelares. Segundo o ministro, Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados — entre eles, os filhos parlamentares — para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao STF e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”. Moraes citou como exemplo uma postagem feita no domingo (3) na conta do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com um vídeo do ex-presidente mandando uma mensagem a apoiadores em manifestação no Rio de Janeiro. A publicação foi apagada horas depois. A defesa do ex-presidente diz que ele não descumpriu nenhuma ordem da Justiça. Vocês acompanharam esse caso? O que pensam da decisão de Moraes?
Críticos à decisão

As manifestações dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados) indicaram uma percepção amplamente negativa em relação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, interpretada como um ato de perseguição política direcionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à direita em geral. Os grupos adotaram um enquadramento discursivo que retratava Moraes como um agente autoritário, acusado de extrapolar suas funções e de agir com motivação política, minando a liberdade de expressão e perseguindo opositores ideológicos. O tom predominante foi de indignação e de descrença na imparcialidade das instituições, com ênfase na ideia de que o sistema de justiça estaria atuando de forma seletiva e abusiva.

Entre os bolsonaristas convictos se observou que as falas carregaram forte deslegitimação das instituições políticas e jurídicas, associando a decisão a um contexto mais amplo de suposta corrupção, conluio e manipulação do processo democrático. Havia um sentimento de urgência por reação, que incluía a defesa de medidas institucionais como o impeachment, bem como a mobilização popular para pressionar atores políticos. Já em alguns discursos dos bolsonaristas moderados, a reprovação aos atos de Moraes foi acompanhada de críticas indiretas ao próprio Bolsonaro, sugerindo que ele deveria agir com maior cautela. Esse conjunto de falas indicou que, embora a maioria interpretasse a medida como perseguição, havia espaço para ponderações que reconheciam a necessidade de apuração e respeito às normas jurídicas, ainda que com reservas quanto à forma como a decisão foi conduzida.

"Bom dia; acompanho o caso sim, vejo como perseguição total desse mínistro, usa de tudo pra calar a boca de Bolsonaro, usa o Judiciário para caça, mas esquece do dinheiro dos aposentados, esse governo é um descaso total, ê a casada vai continuar até 2026, espero que o ano que vem Mula e Moraes tenha sua resposta, pq mais 4 anos de Moraes e Mula o Brasil não merece." (G1, 36 anos, assistente jurídico, BA)

"Bom dia! Estou acompanhando a situação e, a cada dia que passa, tenho a total certeza de que isso é uma perseguição política. Eles querem silenciar Bolsonaro de qualquer forma. É uma vergonha! Por isso, precisamos continuar lutando e indo às ruas fazer manifestações pacíficas para defender nossos direitos e expressar nossa indignação." (G1, 27 anos, microempreendedora , MG)

"Eu penso que já passou da hora desde ministro ditador ser preso pelos absurdos cometidos contra pessoas inocentes que não cometeram crime nenhum. O presidente Bolsonaro é honesto e íntegro, não é da laia desse que já advogou pra traficante, isso é revoltante tanta injustiça assim contra pessoas que não não bandidos. E depois da vaza jato tudo que o Tagliaferro soltou nas mídias sociais já era pra Alexandre está fora do STF e preso numa solitária pra pagar pelos crimes que vem cometendo. Tomara que todos os ministros e presidente do senado e da câmara sejam sancionados com a lei Magnistsky para que o povo tenha um pouco de alívio e justiça."" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)

"Morais está passando de todos os limites, só não vê quem não quer,e não pensem que não pode piorar,por que pode, até quem apoia,hoje,vai sofrer no futuro."" (G2, 54 anos, aposentado, PB)

"Bom dia!a situação tá ficando complicada,mais que se faça o certo,e mostre que o Brasil têm leis,e que realmente funciona." (G2, 26 anos, vendedora , AL)

"Acho que essa perseguição do Moraes está saindo do normal. Já é possível ver que é algo pessoal, não denota a posição de um ministro ter estas atitudes. O pior que não tem ninguém para impedi-lo. Quem sabe o povo?" (G2, 43 anos, professora , SP)

"Boa noite acredito que em certos momentos existem abusos e muitas coisas tem que ser realmente apuradas ,mas se realmente houver culpa nada mais justo do que se cumprir as leis ." (G2, 50 anos, auxiliar , SP)

Apoio à decisão, mas com ressalvas

Os participantes dos grupos 3 e 4 (eleitores flutuantes e lulodescontentes) apresentaram uma predominância de concordância com a decisão de Alexandre de Moraes, embora em alguns casos essa aprovação viesse acompanhada de críticas ao clima político e à condução do debate público. Muitos participantes entenderam que houve descumprimento claro de determinações judiciais por parte de Jair Bolsonaro, legitimando a aplicação de uma penalidade. Nesse sentido, a defesa da medida esteve ligada à ideia de que ninguém está acima da lei e de que a postura do ex-presidente demonstrava desafio deliberado às instituições. Além disso, algumas falas enfatizaram um julgamento moral negativo de Bolsonaro, descrevendo-o como prejudicial ao país e pouco comprometido com pautas de interesse público.

Apesar desse apoio majoritário, também surgiram vozes que expressaram reservas quanto à atuação de Moraes, apontando que poderia haver motivações pessoais ou exageros na medida. Essas manifestações não necessariamente isentaram Bolsonaro de responsabilidade, mas chamaram atenção para o fato de que o foco no caso desviaria atenção de outros problemas nacionais considerados mais urgentes.

"Bom dia, acompanhei o caso e penso que Alexandre de Moraes tomou a decisão certa. Essa família Bolsonaro é muito folgada, acham que estão acima de tudo e todos. É claro que o Bolsonaro estava incentivando ataques e apoiando as ideias malucas do Trump de se meter aqui." (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)

"O processo de julgamento ainda não terminou, mas Moraes faz o que quer com quem esta na sua frente, com a oposição ou com quem só te irrita mesmo. O fato é não estou nem ai se bolsonaro esta de tornozeleira, e agora foi preso por usar redes sociais, alias o processo ainda nem julgado foi, mas por mim tanto faz. O fato é as decisões de Moraes que estão passando dos limites com as pessoas, e com as pessoas que ele quer, pois ele é seletivo afinal foi colocado naquela cadeira por indicação do Lula, então como ser imparcial e só julgar? Não ira fazer isso nunca. O que mais me deixa irritada com isso tudo é que esta virando uma palhaça, porque as outras suspeitas não são tratadas da mesma forma? Como lava toga, urnas com suspeitas de fraude, deputada que quer aparecer com filho no plenário, os da delação premiada da rachadinha, fraude do INSS .... enfim.... Moraes é seletivo. Enfim isso já virou um circo, e nós somos os palhaços." (G3, 36 anos, autônoma, SP)

"Acho um pouco abusivo, na verdade, acho um exagero. Tem tanta coisa mais preocupante agora acontecendo e tão montando esse circo todo." (G4, 27 anos, analista de sistemas , SP)

"Acho ótima cada decisão do Ministro Alexandre de Moraes,pois esse povo tem que vê que aqui tem que cumprir o que foi determinado.

Já não basta ele trazer problema para o Brasil!? Não vejo eles falando de pautas importantes,nem lutando para melhoraria pro povo brasileiro. Só estão vendo o umbigo deles. O que vier como justiça para esses interesseiros estou aplaudindo!"" (G4, 49 anos, artesã , CE)

Apoio à decisão

As manifestações do grupo 5 (lulistas) revelaram amplo apoio à decisão de Alexandre de Moraes, percebida como juridicamente fundamentada, coerente e necessária para assegurar que Jair Bolsonaro respondesse por seus atos. Os participantes destacaram a importância de que a lei se aplique igualmente a todos, independentemente de status político, e apontaram que havia provas suficientes para a medida, o que a tornaria robusta contra questionamentos. O tom predominante foi de satisfação com a punição, associando-a a um avanço contra a impunidade e a um acerto do sistema de justiça em conter abusos e desafios às instituições.

O grupo também apresentou um discurso fortemente crítico à figura de Bolsonaro, atribuindo-lhe responsabilidades por danos ao país, inclusive durante a pandemia, e caracterizando-o como desprezível, frouxo ou incapaz de assumir responsabilidades. Houve a percepção de que críticas à decisão partiriam apenas de apoiadores alinhados ao ex-presidente e, portanto, movidos por interesses políticos. Nesse sentido, a confiança na atuação de Moraes se combinou a uma avaliação negativa do campo bolsonarista, reforçando a polarização e o apoio irrestrito à ação do Judiciário nesse episódio.

"""Eu estou amando que o Moraes e a Justiça Brasileira estão tomando todos os cuidados do mundo para que o Bolsonaro seja preso sem nenhuma contestação jurídica e também não se torne um martir, como a prisão do Lula foi. Isso acontece primeiro porque o Bolsonaro tem se mostrado para a sua base um homem: frouxo, chorão e se a gana de lutar que os seus apoiadores esperam. Além disso, por terem se cumprido todos os requisitos jurídicos para essa prisão domiciliar, não há como constestá-la e nem anulá-la, o que a torna ainda mais forte dentro do processo judicial. Por fim, eu estou adorando ver esse ser humano desprezivel sofrer todas as consequências dos seus atos e das mortes causadas na pandemia, espero que ele continue pagando por todo o mal que fez para o Brasil e para os brasileiros."" (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"Bom dia! Sim, estou acompanhando. Ainda demorou essa prisão domiciliar, existem provas suficientes para isso. Se eu pudesse chamaria o Moraes para tomar um café aqui em casa em comemoração!" (G5, 26 anos, fisioterapeuta , PE)

"Achei ótima a atitude de Alexandre de Moraes ,tem que acabar com isso, essa impunidade, essa loucura porque foi ex presidente a lei tem que ser para todos,ela descumpriu as medidas tem que ser punido na mesma proporção que uma pessoa normal que não tem os poderes políticos fazem chega disso. A gente já tá cansada de ouvir que não são punidos chega a Lula não ficou preso???" (G5, 38 anos, chefe de RH, BA)

"Acho correto as atitudes do Moraes. Só assim tão vendo que a justiça está sendo feita" (G5, 28 anos, autônoma, MT)

Pergunta 62
Essa semana, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) só conseguiu reassumir a presidência da Câmara após 30 horas de paralisação provocadas por um motim bolsonarista em protesto contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. Parlamentares da oposição ocuparam os plenários da Câmara e do Senado, exigindo anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Em esquema de revezamento, eles passaram a madrugada no local, que foi isolado pela polícia legislativa, com permissão de entrada apenas de parlamentares. As negociações para encerrar a ocupação duraram o dia todo e a sessão só foi aberta à noite, após mediação de Arthur Lira. A posição dos líderes da Casa foi de que não haveria concessões sob chantagem. Vocês acompanharam esse evento? O que acharam da ação dos políticos bolsonaristas?
Apoio à manifestação

As opiniões expressas nos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados) revelaram uma forte concordância com a ação dos parlamentares bolsonaristas, sendo percebida como legítima, corajosa e necessária para defender valores considerados fundamentais pelos participantes. Predominou a rejeição à caracterização do evento como “motim”, com a argumentação de que a atuação ocorreu dentro dos limites legais e constituiu um instrumento legítimo de pressão política. Havia a percepção de que a iniciativa representava a voz e os interesses de parte significativa da população, reforçando um sentido de união e determinação em enfrentar adversários políticos e institucionais.

Também se destacou uma visão crítica em relação às instituições e atores políticos contrários ao movimento, marcada pela desconfiança e pela acusação de parcialidade e abuso de poder. Os participantes associaram a ação dos parlamentares à defesa de direitos, liberdade de expressão e garantias democráticas, entendendo que a mobilização se voltava não apenas a um líder específico, mas a causas mais amplas. O tom geral foi de aprovação e apoio à continuidade dessas iniciativas, com a expectativa de que resultassem em mudanças políticas alinhadas às suas convicções.

"Bom dia!!! Foi um ato de coragem, união e força eles deram a cara a tapa e mostraram que são capazes de qualquer coisa para devolver a paz ao país." (G1, 50 anos, engenheiro, SP)

"Primeiramente, não foi um motim bolsonarista, como sugerido na pergunta. São de direita e tem os mesmos direitos que a esquerda e centrão. Os Senadores e Deputados fizeram o que o povo pediu e continua pedindo. Foi muito corajoso da parte de cada um, pois colocaram seus cargos em risco, além de punições. Estão sofrendo ameaças e ainda assim, continuam a luta por justiça. Não devem se calar."" (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)

"Eu acompanhei, e estão certíssimos defendendo nossos interesses de cidadão brasileiro. Não houve motim nenhum. Tudo na paz, pelo menos políticos de direita, porque uma senhora do PT agrediu Nicolas Ferreira, dando soco. Vi no Instagram, vídeo. Agora me pergunto vai ficar impune? Disse que não agrediu, mas tem imagens dela falando do braço doendo do soco que deu. E aí? O STF vai prender? Se fosse ao contrário já estava preso!"" (G1, 64 anos, empresário, PR)

"Pelo que entendi,o protesto foi feito com o intuito de anistia dos injustiçados do 8 de janeiro em momento algum eles falam em anistia para Bolsonaro,sendo que saindo a anistia ele também entra por tabela,mas o pedido é pelo pessoal que estão presos injustamente."" (G2, 54 anos, aposentado, PB)

"Acompanhei um pouco. Acho pesado em falar 'politicos bolsonaristas' como está na pergunta, são políticos de direita. E outra, o protesto entendi que foi pela anistia do 8/janeiro, não por motivo bolsonarista. Entendo que pra começar a mudar algo é os políticos agirem dessa forma mesmo."" (G2, 35 anos, contadora, RS)

"Então, esse evento foi em prol dos envolvidos no 8 de Janeiro, não foi motim. Participantes são da direita. Não dá pra falar que tudo que acontece é por causa do Bolsonaro." (G2, 43 anos, professora , SP)

Rejeição ao motim

As opiniões dos grupos 3, 4 e 5(eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) revelaram uma postura amplamente crítica em relação à ação dos parlamentares bolsonaristas, caracterizada como vergonhosa, desrespeitosa e incompatível com o cargo que ocupam. A mobilização foi interpretada como uma atitude sem propósito legítimo ou relevância para as demandas prioritárias do país, sendo associada à quebra de decoro e ao uso inadequado do espaço institucional para fins políticos específicos. Além disso, foi classificada como uma tentativa de autopromoção e de evitar que Jair Bolsonaro e aliados enfrentem as consequências legais de seus atos, especialmente no contexto dos eventos de 8 de janeiro. Houve a percepção de que tal postura evidencia desconhecimento sobre os limites e o funcionamento das instituições, além de desviar atenção de pautas mais urgentes para o país.

O tom predominante foi de indignação e impaciência, com falas que associaram o episódio a atitudes de despreparo, desrespeito e desperdício de tempo legislativo. A ação foi interpretada como um obstáculo ao andamento dos trabalhos no Congresso e como um gesto político ineficaz, incapaz de alterar decisões judiciais. Mesmo entre quem não acompanhou de perto, prevaleceu a condenação do ato, reforçando a imagem negativa do grupo envolvido.

"Acompanhei a matéria, e não era necessário eles agirem desta forma pois tem acesso a todos os recursos para lutarem de forma legal, já que é direito de todos os lados lutarem pelo que acham justo sem chantagem ou arruaça."" (G3, 45 anos, professora , MT)

"Bom dia, nao acompanhei, mas achei patético tudo isso isso, nunca ouvi falar de tal atitude para algo que fosse realmente necessário e em prol do povo. Vergonha de tudo isso." (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)

"Rapaz a cada dia tenho mais ranço desse povo desocupado,eles ficam lá porque sabem que não vão mexer no salário deles. Duvido se descontassem e ainda cortasse os benefícios se eles inventavam essas coisas sem sentido. Só os loucos e sem noção apoiam esse tipo de coisa."" (G4, 49 anos, artesã , CE)

"Acompanhei um pouco e parece um circo, tudo que tá acontecendo parece uma piada de mau gosto, e sobre as ações bolsonaristas eu acho que se não falta respeito com ninguém eles tem todo o direito." (G4, 27 anos, analista de sistemas , SP)

"Pelo que acompanhei, não acho que seja uma postura correta para parlamentares, eles deveriam ser acusados por quebra de decoro parlamentar e sofrer sanções rigorosas ou até mesmo a perca do mandato. Eles estão sendo antidemocráticos e desrespeitando a hierarquia brasileira de poderes."" (G4, 36 anos, instrutor de informática , SP)

"Mais uma vez só mostraram o quão patéticos e desesperados eles são! Acusando de ditadura uma casa legislativa que permitem com que eles façam tais manifestações, o que só demonstra a incoerência e a mente pequena dessas pessoas. O que mais me assusta é que eles realmente acreditam que com tais manifestações vai haver a anistia e o Impechament do Xandão. Mostrando total desconhecimento sobre o poder e o quanto, apesar das suas falhas, o poder judiciário está funcionando. Enfim, ainda bem que esse protesto foi encerrado, pois há muitas pautas urgentes a serem votadas na Camera e no Senado, como a reforma tributária e o fim da escala 6x1."" (G5, 33 anos, tradutor, SP)

"Bom dia que atitude de gente sem noção, despreparo,total,ou desespero para aparecer ???" (G5, 38 anos, chefe de RH, BA)

"Sim, eu vi isso aí. Achei que foi uma confusão à toa. Ficar lá parado ocupando o lugar só atrapalha tudo. No fim, teve que o Arthur Lira aparecer pra dá um jeito. Achei que eles fez errado e não teve muito sentido isso não. Qual parte eles ainda não enderam que não haverá anistia?" (G5, 26 anos, fisioterapeuta , PE)

Monitorando a desinformação
Questão 60

O grupo 1, de bolsonaristas convictos, compartilhou 9 materiais durante a primeira questão da semana. Foram identificados 4 que continham desinformação.

Em um deles, o vídeo apresenta denúncias baseadas em uma reportagem do jornalista Michael Schellenberger, que afirma ter obtido “arquivos do 8 de janeiro” mostrando que o ministro Alexandre de Moraes teria criado uma força-tarefa secreta e ilegal para prender manifestantes pró-Bolsonaro, inclusive idosos e doentes que não cometeram violência. Segundo o material, postagens em redes sociais teriam sido usadas como justificativa para prisões preventivas, advogados foram impedidos de acessar provas, e dados biométricos teriam sido utilizados de forma ilegal. Mensagens vazadas indicariam que a chefe de gabinete de Moraes defendia manter presos mesmo após a PGR recomendar soltura, até verificar redes sociais dos detidos.

Em outro, o material afirma que, segundo o narrador, Donald Trump exigiria a destituição e prisão de Alexandre de Moraes, com entrega às autoridades, sob pena de os Estados Unidos aplicarem sanções severas contra o Brasil e pessoas ligadas ao ministro. Alega-se que a medida teria o objetivo de evitar que o país siga o caminho de ditaduras na América do Sul e que as sanções seriam suficientemente duras para forçar o governo brasileiro a atender a essa demanda.

No terceiro vídeo, o narrador identifica pessoas e insinua que um homem específico seria Lula, ao lado de Janja, reconhecendo-o por características como a falta de um dedo. Ele sugere que tentaram disfarçar a identidade dele, mas “esqueceram de colocar a máscara”, comprovando que o presidente em si está morto e é substituído por um sósia.

No quarto, o narrador afirma que demissões recentes na Globo (como Daniela Lima, Eliane Cantanhêde e Mauro Paulino) estariam ligadas a uma suposta pressão internacional. Alega que a família Marinho vive na Flórida e que já se falaria nos EUA sobre possíveis sanções à emissora, o que poderia levar à expulsão da família do país e à perda de bens nos EUA e na Europa. Ele diz que isso faria parte de uma “queda de império” prevista anteriormente por ele, reforçando que suas fontes seriam seguras e que os acontecimentos confirmariam suas previsões.

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yFmmld4vZuw (Outra bomba exclusiva: os arquivos do 8 de janeiro. Nossos arquivos vazados revelam que a Suprema Corte Federal do Brasil usou ilegalmente publicações em redes sociais para prender manifestantes pró-Bolsonaro. Acabou de sair uma matéria extensa e exclusiva do jornalista Michael Schellenberger. É importante explicar que Schellenberger, antes visto como queridinho da esquerda brasileira, tornou-se um ferrenho defensor da liberdade de expressão e foi rejeitado pela esquerda depois de divulgar, em primeira mão, os chamados Twitter Files — documentos que expuseram a censura e a manipulação interna no Twitter, inclusive a derrubada do perfil do presidente Donald Trump. Ele também publicou o Twitter Files Brasil, revelando pedidos de figuras como Felipe Neto para derrubar perfis, incluindo o do próprio narrador.

Agora, Schellenberger traz nova revelação: os arquivos do 8 de janeiro mostram que Alexandre de Moraes criou uma força-tarefa secreta e ilegal que usou postagens em redes sociais para justificar a prisão de manifestantes não violentos. Essas pessoas, muitas idosas ou doentes, não cometeram atos de violência, mas foram rotuladas como golpistas, terroristas e fascistas pelo presidente Lula e por Moraes. O grupo secreto operava via WhatsApp, produzindo relatórios de inteligência ilegais, mantendo detidos enquanto vasculhava suas redes sociais e negando acesso dos advogados às provas. Também utilizou, ilegalmente, um banco de dados biométrico para identificar manifestantes. Segundo a reportagem, as acusações foram politicamente motivadas e envolveram abusos de poder.

Essa matéria pode beneficiar vítimas do 8 de janeiro que pedem asilo em países como Argentina, Estados Unidos ou México, pois indicaria inocência. Segundo Schellenberger, Moraes, servindo aos interesses de Lula, contornou a lei para criminalizar a fala política e reforçar a narrativa de que houve tentativa de golpe, essencial no processo contra Bolsonaro no STF. A investigação foi conduzida por David Ágape e Eli Vieira, com edição de A Galex Brain. No mês passado, o STF impôs a Bolsonaro tornozeleira eletrônica, proibiu uso de redes sociais e contato com outros investigados. Schellenberger classificou o “uso criativo” dos poderes por Moraes como exemplo de lawfare — guerra judicial — em alto nível, resultando em: (1) inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos, (2) censura a jornalistas e intimidação a críticos como Elon Musk, (3) prisões em massa e congelamento de bens de inocentes.

A matéria também revela mensagens de WhatsApp da chefe de gabinete de Moraes, Cristiana Kuzahara, datadas de 13 de fevereiro de 2023, nas quais ela reconhece que a PGR havia recomendado a soltura de presos, mas afirma que “Moraes não quer saber de soltá-los antes que possamos verificar suas redes sociais”, acrescentando risos e defendendo que todos fossem mantidos na prisão. As mensagens incluem memes com frases como “Que possamos dar a cada um o que merece: prisão”. Essas conversas mostram que a PGR solicitou liberdade provisória para alguns detidos, mas a decisão foi barrada até que houvesse busca por conteúdo comprometedor nas redes.

Para os comentaristas do programa, as mensagens revelam que Moraes não teria conseguido realizar tais ações sem apoio de auxiliares diretos, que também deveriam ser responsabilizados, rejeitando a justificativa de que “cumpriam ordens”. Classificam as decisões como abusivas, ilegais e contrárias ao bom senso, defendendo que a revelação é uma “bomba” que pode transformar o 8 de janeiro no maior escândalo da história do Brasil. Afirmam que o episódio foi uma armação jurídica para criar um golpe inexistente, com prisões e até tortura de inocentes, comparando as condições de detenção a campos de concentração.

Segundo eles, as imagens e provas devem circular internacionalmente para expor o caso, e o mundo verá que Alexandre de Moraes e seus assessores fabricaram acusações e abusaram do sistema judicial. A reportagem também cita mensagens trocadas entre Cristiana e Eduardo Taliaferro, que prometeu entregar documentos e provas contra Moraes. Nelas, ela solicita “certidões” para 20 casos, afirmando que o ministro não quer liberar os presos antes de vasculhar suas redes sociais. O caso é comparado ao episódio em que interações em um grupo privado de empresários no WhatsApp — como simples “joinhas” — foram usadas como base para investigações e bloqueios de redes.)

Donald Trump quer a cabeça de Alexandre de Moraes e isso é inegociável. É isso mesmo. Lembrando que os Estados Unidos já enfrentou gente muito mais perigoso e saiu vitorioso. E não vai ser um maluco com uma caneta que vai ser páreo pros Estados Unidos. Donald Trump quer que Alexandre de Moraes seja destituído do seu cargo e preso e entregue as autoridades. Ou vai sofrer com as consequências. Os Estados Unidos está preparando uma ofensiva de sanções muito duras e severas contra o Brasil e contra pessoas envolvidas com Alexandre de Moraes caso isso não aconteça nos próximos dias. E ele não está brincando. Lembrando que uma grande poderosa nação nasceu depois de uma grande explosão. Onde inocentes tiveram que pagar um alto preço pela liberdade. Claro que dessa vez não será uma grande explosão mas as sanções são severas suficiente para que o Brasil não tenha saída a não ser entregar Alexandre de Moraes. Os Estados Unidos não tem interesse em mais uma ditadura na América do Sul. Os Estados Unidos não quer que o Brasil se junte a Bolívia, Venezuela, Cuba. Isso não vai acontecer, não no turno de Donald Trump. Então fica aí o aviso. Entreguem a cabeça de Alexandre de Moraes ou o Brasil vai sofrer duras sanções.

https://www.instagram.com/reel/DLNMnsYRHJn/?igsh=MTdrZ2sydnkzbWNnZQ%3D%3D (É meus amigos, tá cada vez mais difícil de acreditar que o homem é o homem. Não tá me entendendo, né? Vamos fazer uma análise aqui nessa foto: de preto, ali o advogado; de verde, deve ser a mulher dele; aqui, a brega do Brasil. E ao lado dela deveria ser quem? Mas é ele, é ele. Tá faltando alguma coisinha aqui, né? Além de um dedo, eu acho que esqueceram de colocar a máscara nele. Seria muita coincidência, muita coincidência. Ao lado dela, com um dedo faltando… ah, seria muito! Conhecer dessa é loucura assim da minha cabeça, né? He he he he he… só esqueceram da máscara. Hi hi hi hi.)

Eu vou contar pra você porque que a família Marinho está limpando a Globo. Você quer saber? Eu vou te contar. Tá aqui no meu espelho na Eliana aqui oh. Tá? Eu recebi agora. Por que que a Daniela Lima foi demitida? Eliane Cantanhêde, Daniela Lima, Mauro Paulino. Sabe por que eles foram manda embora? Diz o vento que eu recebi no meu espelho. A família Marinho mora na Flórida. Vocês não sabia disso aí, né? E já se fala nos Estados Unidos em sanções para a Rede Globo também. E se vier, a família Marinho será expulsa dos Estados Unidos. E perderá todos os seus bens nos Estados Unidos e na Europa. Olha aonde as coisas estão indo. Meu irmão. É. Irmão há um tempo atrás Deus falou comigo eu te contei aqui. Nós seremos testemunhas da queda de um império e veremos outro levantar-se no lugar. Lembra o que eu falei pra vocês? Eu falei, irmão, começou, virou a chave, vai cair todo mundo. É, a maioria das pessoas não acreditam nas coisas que eu falo aí, também não importa. O que importa é que elas estão acontecendo. Não é? E a tua presença aqui mostra isso. Você sabe que tudo que a gente falou aconteceu que as nossas fontes são seguríssimas, seguríssimas, não é? Você sabe disso, Desdobramentos não mente, nunca. Nunca nós mentimos pra ganhar like né? não é nossa vibe não. Aliás, mentiroso é o filho de Satanás. Nós não, nós somos de Jesus, né irmão? Entendeu? E como eu disse pra você, esse aí é só o começo.

Questão 61

Na segunda questão, dois materiais foram detectados como inverossímeis.

Os dois afirmam que, após os atos de 8 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes teria coordenado uma suposta “força-tarefa secreta e ilegal” para investigar e prender manifestantes pró-Bolsonaro, inclusive não violentos, usando postagens em redes sociais como justificativa. Segundo as alegações, essa equipe teria atuado de forma irregular, produzindo provas sem base legal, classificando presos por critérios políticos e ideológicos, consultando ilegalmente dados do TSE e mantendo prisões mesmo quando não havia indícios de participação nos ataques.

Os conteúdos também citam casos individuais para reforçar a narrativa de abusos, mencionam que prisões teriam sido mantidas para datas simbólicas e comparam a atuação à de uma “PGR pessoal” de Moraes. A interpretação apresentada é de que haveria motivações políticas e violações ao devido processo legal, defendendo a anulação de processos e mudanças institucionais.

Realmente essa é a continuação da Vasa Tolga anteriormente, mas os documentos são novos e eles revelam que o STF criou, como você explicou, uma força tarefa secreta e ilegal que usou as postagens da de redes sociais dos manifestantes não violentos de 8 de janeiro, como justificar investigação, investigações e prisões. E os arquivos de do 8 de janeiro, eles fornecem evidências do que o ministro Morais

processou excessivamente os manifestantes para inflar as alegações de atividade criminosa e legitimar a informação de Lula que o tumo foi uma tentativa coordenada de golpe. Então aqui a gente acha esses esses arquivos são o chave para entender o teatro que eles criaram no 8 de janeiro para dar essa percepção.

A segunda parte da chamada “Vazatoga” trouxe novas revelações consideradas, pelos autores, como o maior escândalo de abusos judiciais da história do Brasil. Segundo a reportagem de Michael Schellenberger, Eli Vieira e Davi Ágape, o ministro Alexandre de Moraes teria comandado uma força-tarefa de inteligência secreta e ilegal, que usou postagens em redes sociais para justificar a prisão de manifestantes pró-Bolsonaro, inclusive aqueles que não cometeram atos violentos. De acordo com os documentos, essa força-tarefa operava por meio de um grupo secreto no WhatsApp, onde produzia certidões ilegais, vasculhava redes sociais dos detidos, usava discursos online como base para prisões preventivas, negava acesso de advogados às provas e consultava, de forma ilegal, um banco de dados biométrico do TSE para identificar manifestantes. As classificações de cada preso eram feitas com critérios políticos e ideológicos, como ter compartilhado postagens sobre protestos, usado roupas verde e amarelo, seguido páginas de direita, criticado o STF ou o presidente Lula, ou participado de grupos de WhatsApp e Telegram.

Mensagens vazadas mostram que a chefe de gabinete de Moraes, Cristiana Cusahara, afirmou que o ministro não queria liberar presos mesmo após a PGR pedir liberdade provisória, até que se verificassem as redes sociais de cada um. Em outro registro, o juiz auxiliar Airton Vieira teria celebrado a prisão dos detidos, afirmando: “Que possamos dar a cada um o que merece: prisão.”

A reportagem cita casos específicos para ilustrar a gravidade da situação. Cláudio Miro da Rosa Soares, caminhoneiro, ficou 11 meses e 7 dias preso por postagens críticas a Lula e ao STF, sem ter cometido atos violentos. Entre as publicações estava um meme questionando como Lula teria conseguido 60 milhões de votos e comentários chamando ministros do Supremo de “vendidos”. Outro caso é o de Admir Domingos Pinto da Silva, vendedor ambulante que não estava presente nos atos do 8 de janeiro, mas foi detido por críticas publicadas em 2018 contra Lula e o PT, sem relação com as eleições de 2022 ou com os eventos de Brasília.

Também houve erros de identificação. Uma idosa de 74 anos, Vildet da Silva Guardia, foi marcada erroneamente como “positiva” para permanecer presa, mesmo após correção da certidão. Ela passou 21 dias na prisão, sofreu grave hemorragia intestinal, foi levada para casa sob prisão domiciliar e acabou condenada a 11 anos e 11 meses de prisão, permanecendo encarcerada em cadeira de rodas, com pedidos de soltura por razões médicas negados.

Segundo as mensagens vazadas, 149 mulheres foram mantidas presas por dois meses até o dia 8 de março de 2023, Dia Internacional da Mulher, para que Moraes pudesse realizar uma libertação em data simbólica e posar como figura magnânima, algo que teria sido explorado positivamente pela imprensa.

Do ponto de vista jurídico, Deltan Dallagnol, ouvido na reportagem, afirmou que não há base legal para que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE atuasse em inquéritos criminais do STF, comparando o esquema a uma “PGR pessoal” de Moraes. Ele cita precedentes judiciais, como a Operação Satiagraha e a Operação Castelo de Areia, para argumentar que a participação de órgãos sem competência legal deveria anular os processos, aplicando a doutrina da “árvore dos frutos envenenados”. Também aponta que provas potencialmente favoráveis à defesa — como certidões que não encontravam conteúdo incriminatório — foram omitidas dos autos, o que, segundo a jurisprudência americana (regra Brady), configura conduta ilegal por parte da acusação.

Para os críticos, todo o processo deveria ser anulado, pois as práticas reveladas indicariam abusos sistemáticos, motivações políticas e violações do devido processo legal. A defesa do Estado de Direito, argumentam, exigiria não apenas a responsabilização individual, mas também mudanças institucionais profundas para evitar que casos semelhantes voltem a ocorrer.

Considerações finais

Os temas da semana ensejaram uma retomada da clivagem entre dois blocos de percepção política. De um lado, os bolsonaristas se alinharam fortemente em defesa de Bolsonaro e das pautas por ele associadas nas três questões, legitimando manifestações, criticando decisões judiciais e apoiando mobilizações parlamentares como formas legítimas de reação política. De outro, eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas se mostraram majoritariamente críticos, rejeitando tanto as pautas da manifestação quanto o estilo de liderança bolsonarista e da direita brasileira.

No que se refere às manifestações de rua, os dois blocos interpretaram de forma antagônica tanto o mérito das pautas quanto a ausência de líderes de direita. Enquanto os bolsonaristas valorizaram os atos como expressões pacíficas e legítimas, vendo as ausências como deslealdade ou estratégia pontual, os demais grupos as enquadraram como prejudiciais, oportunistas e voltadas a interesses pessoais. Para esses, o baixo número de participantes e a falta de líderes estratégicos indicariam o enfraquecimento do movimento em torno do ex-presidente.

Quanto à decisão de Alexandre de Moraes, novamente se repetiu a clivagem. Os bolsonaristas a consideraram abuso de poder e perseguição política, reforçando a narrativa de vitimização de Bolsonaro, enquanto os grupos de eleitores de Lula a interpretaram como legítima e necessária para combater a impunidade. O grupo de flutuantes adotou uma postura intermediária, pois mesmo apoiando a condenação de Bolsonaro, viu certo abuso de poder pelo fato de a decisão ter ficado concentrada apenas nas ações de Alexandre de Moraes.

Em relação à ação dos parlamentares bolsonaristas, novamente os grupos da direita se uniram e defenderam a ação como legítima e corajosa, associando-a à proteção de direitos e à resistência a supostos abusos institucionais. Já os grupos progressistas, numa narrativa bastante unificada, a classificaram como vergonhosa e antidemocrática, interpretando-a como manobra ineficaz e prejudicial ao Legislativo. É interessante observar aqui a reação do grupo de bolsonaristas à formulação da pergunta, já que muitos se sentiram incomodados pelo uso do termo motim bolsonarista, afirmando tratar-se de um direito legítimo e democrático dos parlamentares, bem como de um movimento de toda a direita brasileira e não limitado a políticos ligados a Bolsonaro.

Por fim, cabe salientar a elevada mobilização dentro do grupo de bolsonaristas convictos. Assim que souberam da prisão de Bolsonaro, já na segunda-feira, alguns participantes adiantaram o debate no grupo e muitos vídeos foram compartilhados, com falas de Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer questionando a decisão, além de conteúdos de desinformação, como a retomada de vídeos que afirmam que Lula tem um sósia, gravações que alegam que Alexandre de Moraes será denunciado por um ex-assessor com provas de que agiu de modo totalmente ilegal para prender os manifestantes do 8 de janeiro e outros que dizem que a Rede Globo começou a demitir celebridades por pressão internacional.

Distribuição da Participação

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Monitor da Extrema Direita

As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.

O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.

O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.

Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.

O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.

Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.

O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.

Equipe MDP

Carolina de Paula – Diretora geral

Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.

João Feres Jr. – Diretor científico

Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).

Francieli Manginelli – Coordenadora de recrutamento

Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.

André Felix – Coordenador de TI

Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.