O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.
Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.
Entre os dias 12 a 18/8, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.
Ao longo da semana, três perguntas referentes às pautas de costumes foram abordados: i) casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; ii) adoção de crianças por casais homossexuais; iii) aplicação de cotas raciais.
Ao todo, foram analisadas 187 interações, que totalizaram 8.974 palavras.
Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Lulistas | Evangélicos | |
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Casamento Civil Homoafetivo | O grupo ficou dividido. Os favoráveis destacaram a importância da igualdade de direitos civis para todos. Os contrários, adotaram posição fundamentada em princípios religiosos. | As opiniões foram divididas entre o apoio à causa, baseados em respeito irrestrito aos direitos civis e liberdade de cada indivíduo, e a oposição, baseada em princípios morais e religiosos. | Predominantemente o grupo adotou a defesa dos direitos civis e da igualdade para todos os cidadãos, com ênfase na proteção legal e nos benefícios associados ao casamento civil. | Unanimemente os participantes foram favoráveis, defendendo a igualdade de direitos civis e respeito às escolhas individuais, defendendo a laicidade do Estado. | O grupo todo adotou posição a favor da união, baseados na igualdade de direitos civis e respeito às escolhas individuais, separando a união civil da religiosa. | Os contrários adotaram princípios cristãos para defender a união entre um homem e uma mulher. Porém, muitos souberam separar o aspecto civil do religioso e apoiaram a causa. |
Adoção de Crianças por casais homossexuais | Majoritariamente o grupo foi contrário à adoção de crianças por casais homossexuais, afirmando que eles cresceriam dentro de valores incompatíveis com os da sociedade tradicional. | A maioria dos participantes foi favorável ao tema, argumentando que a criação de crianças requer amor e dedicação e que a orientação sexual não influenciaria nesses aspectos. | A maioria participantes foi favorável à adoção, argumentando que todas as crianças deveriam crescer em lares com amor. Alguns, contrários, expressaram preocupação quanto ao bullying. | Somente uma participante adotou posição contrária, ancorada em preocupações com as adversidades e preconceitos que a criança poderia enfrentar. O restante, mesmo compartilhando essa preocupação, foi favorável. | O grupo foi amplamente favorável, destacando a importância do amor e do cuidado, independentemente da orientação sexual, com algumas menções à importância de um acompanhamento psicológico adequado. | Não houve consenso entre os evangélicos. Muitos rejeitaram a proposição novamente ancorados em princípios religiosos, mas outros apoiavam a causa, argumentando que amor materno e paterno seria universal. |
Cotas Raciais | No grupo predominou a visão de que a meritocracia deve ser o único critério de seleção, com oposição total às cotas raciais, por acreditarem que elas dividem a sociedade e promovem "discriminação inversa". | Houve uma divisão entre os que acreditam que as cotas raciais reforçam preconceitos e aqueles que defendem as cotas como necessárias para corrigir desigualdades sociais e educacionais. | O grupo ficou dividido entre os que acreditavam que as cotas raciais reforçavam preconceitos e não eram efetivas e os que as percebiam como um mecanismo necessário para corrigir as desigualdades estruturais. | Todos os participantes foram favoráveis às cotas raciais como medida essencial para corrigir desigualdades históricas e sociais. Alguns falaram sobre a necessidade de aplicação criteriosa. | O grupo todo expressou apoio às cotas raciais como justiça social, com reconhecimento de que são necessárias devido às desigualdades persistentes e almejando a intensificação de ações de reparação histórica. | Os participantes evangélicos não apresentaram padrões de respostas significativamente diferentes dos grupos nos quais participam. |
A maioria dos participantes adotaram posicionamentos favoráveis à união civil de pessoas do mesmo sexo. Até entre os participantes dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e bolsonaristas moderados) houve adesão à causa. Os demais participantes (eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) foram unanimes em suas respostas favoráveis, incluindo os professantes da fé cristã desses grupos.
Um dos principais pontos de convergência foi a defesa da igualdade de direitos civis para todos os cidadãos, independentemente da sua orientação sexual. Muitos participantes destacaram a importância de garantir benefícios legais como herança, pensão por morte e plano de saúde, que são essenciais para uma vida digna e justa. Outro tema comum foi a distinção entre casamento civil e religioso, com a maioria argumentando que o casamento civil é um direito legal que não deve ser influenciado por influências religiosas. Além disso, houve um consenso sobre a importância do respeito à liberdade individual de todos.
"Sou a favor! O estado é laico. O casamento civil homoafetivo não prejudica em nada a sociedade. Apenas estão querendo os direitos de qualquer casal como pensão por morte e plano de saude para o cônjuge." (G1, 35 anos, artesã , SC)
"As leis foram feitas, para todos serem tratados como iguais. Sendo assim não tenho nada contra o casamento no civil de pessoas do mesmo sexo caso seja previsto em lei." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
"No civil não vejo problema,mas no religioso sou contra por que vai de encontro a palavra de Deus." (G2, 54 anos, aposentado, PB)
"Sou a favor, independente de sua orientação sexual. Todos merecem respeito, quem somos nós,para julgar o próximo." (G2, 26 anos, vendedora , AL)
"Sou super a favor, eles tem os mesmos direitos que casais hétero, devem ter a liberdade de viver a vida deles como quiserem. Não consigo entender porque as pessoas se incomodam tanto com esse tema" (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)
"Em relação ao casamento civil eu sou a favor, mesmo porque é um papel que dá direitos e na verdade nao ira ter casamento nas igrejas que proibem, entao de fato é pelos direitos. E como nossa amiga disse no caso de falecimento em casais que estão juntos por muito tempo esses direitos são perdidos. Bem como patrimônio imobiliário, convênio médico, algum benefício que a empresa do cônjuge forneça... até pensão por morte." (G3, 36 anos, autônoma, SP)
"Sou a favor, até porque pagam os mesmos impostos e têm que cumprir os mesmos direitos civis dos que casam com pessoas do sexo oposto." (G4, 37 anos, analista de RH, ES)
"Sou a favor, pois acho justo que pessoas do mesmo sexo tenham o direito de se casar civilmente, assim como o casamento de pessoas do sexo oposto, deixar o preconceito de lado e respeitar a escolhas das pessoas é necessário, deixar que elas decidam sobre a própria vida, sem ter que lidar com a sociedade dizendo o que é certo ou errado pra elas." (G4, 27 anos, autônoma, PA)
"Extremamente a favor, primeiro que apesar de apoiar ja parto logo para a ideia de que a vida deles não tem nada a ver comigo e todos merecem ser felizes e ter suas escolhas respeitadas, todo mundo deveria falar assim e como o colega acima falou, vivemos em um pais laico, nao faz sentido proibir algo com base em religião." (G5, 25 anos, estudante, AL)
"Todos merecem ser felizes. E caso queiram casar no religioso, que procurem uma religião que a doutrina aceite. Mas sou 100% a favor."" (G5, 26 anos, fisioterapeuta , PE)
Somente nos grupos bolsonaristas houve manifestações contrárias. A maioria quase absoluta dos participantes que adotaram tal posição eram também praticantes da religião evangélica. Esses indivíduos acreditavam que o casamento deveria ser entre um homem e uma mulher, pois isso estaria alinhado com os preceitos divinos e a possibilidade de procriação. Além disso, algumas respostas mencionaram que o casamento entre pessoas do mesmo sexo não estaria de acordo com os princípios e valores morais que defendem.
"O casamento entre iguais vai totalmente contra as leis de Deus e da igreja, casamento é para homem e mulher, porque só assim é possível fazer uma família." (G1, 50 anos, engenheiro, SP)
"Não sou a favor não! Falo baseado na minha fé cristã que Deus criou homem e mulher e instituiu o casamento para consolidar essa união que vai procriar." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Eu sou contra o casamento civil, porque vai contra todos os meus princípios! Então, uma família homem com homem, mulher com mulher, não faz sentido nenhum para mim, sou cristão! Depois do casamento civil, viria a pretensão de adotar uma criança, ter filhos. Não é normal isso, perante as leis de Deus!" (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Eu respeito as pessoas e suas escolhas, mas pessoalmente sou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Acredito que o casamento deve ser uma união entre um homem e uma mulher. Entendo que este é um assunto sensível e sei que muitas pessoas têm opiniões diferentes. Creio que Deus criou o homem e a mulher para se completarem e gerarem vida, algo que duas pessoas do mesmo sexo jamais poderão fazer." (G1, 45 anos, padeiro , PB)
"Acredito que o modelo de família estabelecido na Bíblia, entre um homem e uma mulher. Dessa forma minha posição é contrária ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo." (G2, 43 anos, administradora, GO)
"Não sou a favor do casamento entre duas pessoas do mesmo gênero por motivos que ainda não ficou claro na nossa constituição e por ser cristão e acreditar que, só se constitue família entre um homem e uma mulher. Caso algum dia a nossa lei favoreça o casamento irei plenamente tentar aceitar dentro do aspecto da lei apenas,mas nós valores éticos e de família não." (G2, 42 anos, assistente logístico , PE)
A maioria dos participantes dos grupos 2, 3, 4 e 5 (bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) foram favoráveis à adoção de crianças por casais homossexuais.
Esses, consideraram como necessidade suprema, a possibilidade de oferta de um lar amoroso e proveitoso para crianças órfãs. Muitos participantes destacaram que o mais importante é o amor, o carinho e a segurança oferecidos à criança, independentemente da orientação sexual dos pais adotivos. Eles ressaltaram que casais homossexuais são capazes de proporcionar um lar amoroso e estável, e que uma estrutura familiar ideal não depende de uma composição específica de gênero, mas sim da qualidade das relações e do ambiente emocional. Além disso, muitos argumentaram que, dada a grande quantidade de crianças aguardando adoção, seria fundamental permitir que todos os casais, independentemente de sua orientação sexual, possam oferecer um lar para essas crianças.
Apesar do apoio majoritário, algumas respostas manifestaram preocupações em relação aos desafios que as crianças poderiam enfrentar devido ao preconceito e à discriminação. Esses participantes manifestaram a necessidade de um acompanhamento adequado por parte dos órgãos competentes para garantir o bem-estar das crianças, sendo mais um desafio na adoção, supostamente inexistente em casos de adoção por casais heterossexuais.
"Favor, a criação vai muito mais do preparo psicológico em que se encontra os criadores do que gênero, muitas das vezes esses casais tem um preparo psicológico muito maior do que quem não é, a criança que crescer com eles, não creio que vai faltar amor ou algo que de alguma maneira faça diferença." (G2, 24 anos, suporte TI, DF)
"Eu sou a favor, há um apoio crescente e um reconhecimento legal importante entre a população, veja, no Brasil muitas crianças estão na fila aguardando adoção e casais homossexuais são potenciais adotantes e isso aumenta a chance dessas crianças terem um lar permanente. Na realidade essa é minha opinião, nunca pesquisei sobre esse assunto mas vejo comentários." (G2, 43 anos, professora , SP)
"Sou muito a favor sim porque hj tem muitas crianças abandonadas,sendo desprezadas pela própria mãe,acho que homossexuais também tem muito amor para criar uma criança,são casais normais para mim ,conheço um casal que cuida de uma criança,e cuida com muito amor e carinho então pra mim tá tudo certo." (G3, 32 anos, vendedor, MG)
"Sou 100% a favor, o que uma criança precisa é de amor, carinho, dedicação, atenção, estabilidade e respeito. Um casal homossexual pode perfeitamente oferecer tudo isso a uma criança. Essa "regra" de que uma família precisa conter um pai e uma mãe é pura hipocrisia, pois sabemos que o que mais tem aqui no Brasil é mãe solo cujos pais da criança abandonaram a mulher grávida ou com a criança pequena. E essas mulheres criaram seus filhos na garra, sozinhas. Ou seja, existem muitos formatos de famílias que são incríveis e capazes de criar crianças em um ambiente favorável e amoroso. Acho que o importante é que esses pais (sejam hétero, homo ou solo) estejam felizes e realizados, pois é isso que a criança vai absorver, a atmosfera da casa." (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)
"Sou a favor sim os orfanatos estão cheios de crianças precisando de amor, carinho e cuidado. Não importa se é heterossexual ou homossexual o importante e cuidar com amor e carinho e dar um lar pra essas crianças." (G3, 40 anos, auxiliar de classe , SP)
"Eu sou a favor, mas me preocupa muito no ponto preconceito e discriminação. A sociedade ainda não tem discernimento para lidar com essas situações, o nosso plano nacional de educação ainda não tem orientações para os profissionais da área de educação lidar com esses casos." (G3, 25 anos, contador, RJ)
"Sou a favor, pois hoje já temos mães e pais biológicos que se relacionam com pessoas do mesmo sexo e nem por isso essas pessoas perdem a capacidade de serem bons pais. Adoção é algo que ajuda a sociedade como todo e o que existe é o preconceito, e isso sim é o que deveria ser extinto." (G4, 37 anos, analista de RH, ES)
"Sou a favor com uma ressalva,que os órgãos competentes,conselho tutelar possam acompanhar estás crianças com a nova família.porque na maioria das vezes estes casais tem muito amor e cuidados melhores que de casais heterossexuais." (G4, 51 anos, professora , RS)
"Sou a favor , pois gênero e orientação sexual não define caráter. Existe muitas crianças precisando de lar justamente que foram abandonadas por casais heterossexuais , ou que sofreram mais tratos."" (G5, 27 anos, enfermeira, PE)
"Eu sou a favor, pois não é a orientação sexual da pessoa que tem que ser levada em consideração e sim se o casal cumpri os critérios solicitados para a adoção." (G5, 46 anos, vendedora, AL)
Majoritariamente, somente os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) adotaram posições contrárias sobre a adoção de crianças por casais homossexuais no Brasil. Nos demais grupos, os contrários foram uma minoria quase residual.
Muitos participantes manifestaram oposição baseada em princípios religiosos e na defesa de uma estrutura familiar tradicional, composta por um pai e uma mãe. Eles argumentaram que a criação de crianças para casais do mesmo sexo poderia gerar conflitos internos e confusão nas crianças, por acreditarem que o modelo familiar ideal é aquele delineado pela religião e pela tradição. Essa perspectiva conservadora destacou a preocupação com a manutenção de valores tradicionais e o impacto potencial na formação da identidade das crianças.
Mesmo entre os favoráveis desse grupo, houve apontamentos condicionantes para tal posição. Esses participantes demostraram preocupação com a imposição de questões de gênero e a influência sobre a orientação sexual das crianças, argumentando que esses pais deveriam criar essas crianças dentro dos "modelos tradicionais".
"Eu sou contra, porque está indo na contramão da nossa sociedade patriarcal. E a criança que está sendo adotada não tem a opção de escolher se quer viver com dois pais ou duas mães, quem garante que depois de crescidos e entendendo a situação não vai se questionar, porque não foi adotado por um casal tradicional como a maioria das crianças em que convive na sociedade e na escola onde estuda" (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Eu não tenho nada contra desde que a criação seja de maneira tradicional e não com estas palhaçadas de questões de gênero. Criança não tem discernimento para decidir com qual opção sexual se identifica ." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Sou contra porque isso vai gerar dúvidas e conflitos no decorrer da vida da criança. Sou a favor de que a criança seja adotada por um casal tradicional homem e mulher. Como a criação de Deus nos ensina." (G1, 38 anos, assistente administrativo , AM)
"Tema delicado, são muitas crianças sozinhas em orfanato esperando um lar, um pouco de amor e carinho. Eu sou contra...porque Infelizmente as crianças serão criadas dentro de um lar que foge do que a Bíblia prega que seria uma família tradicional." (G1, 50 anos, engenheiro, SP)
"Eu sou contra os princípios que vão contra os ensinamentos bíblicos e os princípios de Deus. Acredito que dois homens ou duas mulheres jamais conseguirão gerar uma vida da mesma forma que um homem e uma mulher podem. O que Deus fez foi perfeito: homem para mulher e mulher para homem. Portanto, uma criança criada fora desses preceitos não estará seguindo o que considero correto e pode acabar se desviando dos valores tradicionais." (G1, 45 anos, padeiro , PB)
"Eu não sou contra ,desde que não imponha gênero na criança, e deixe ela ser criança...e ter as suas escolhas" (G1, 37 anos, professora de educação infantil , SP)
Metade dos participantes dos grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) e todos os participantes dos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas) adotaram postura favorável à implementação de cotas raciais em vestibulares e concursos públicos.
Esses indivíduos defenderam as cotas como um mecanismo necessário para corrigir desigualdades históricas e promover maior justiça social. Alguns destacaram a importância de garantir condições mais justas e igualitárias para grupos que, historicamente, enfrentaram discriminação e falta de acesso a oportunidades. Houve um reconhecimento comum de que, enquanto o Brasil continuar a ser marcado por profundas desigualdades sociais e raciais, as cotas são necessárias para assegurar que todos tenham uma chance justa de alcançar o ensino superior e posições em concursos públicos. Em resumo, as cotas foram vistas como uma medida justa e necessária para garantir que todos tenham acesso a oportunidades de ascensão social.
Houve também uma preocupação com a aplicação criteriosa das cotas para evitar abusos e garantir que elas realmente beneficiem aqueles que mais precisam.
"Eu sou a favor,ela vai garantir ao acesso as pessoas que por racismo, têm menos chances nas universidades. Mais espero que no futuro,exista um país mais justo ,e sem tantos preconceitos,e que todos tenham oportunidades iguais pelos seus méritos,e não pela cor da sua pele." (G2, 26 anos, vendedora , AL)
"Eu só seria contra se realmente houvesse uma igualdade na educação de base, fundamental e ensino médio para que todos chegassem no vestibular com o mesmo ensinamento, ai sim entraria na faculdade por merito. As melhores escolas particulares e publicas o índice de alunos negros é minima. Falo por experiência própria, fiz uma continha bem básica, acabei de perguntar para o meu filho de 11 anos quantas crianças negros tem na sala dele e resposta foi 1 para 42 alunos... Por esse e outros motivos sou totalmente a favor de cotas" (G2, 43 anos, administradora, GO)
"É um tema que me divide as opiniões, visto que a cota pode ser interpretada como preconceito com os demais, mas também acredito que isso possa servir para consertar a história e colocar negros e indios de volta ao poder." (G3, 25 anos, contador, RJ)
"Eu sou a favor sim! E não é pela cor mas sim por toda uma trajetória de vida sem oportunidades, sem estudos e sem possibilidades na vida. Pois quando um negro nasce normalmente é na dificuldade então seus primeiros ideais são se alimentar, um teto etc. Já o branco a maioria vem de família com uma instrução financeira melhor. Então comparando brancos X negros, sim brancos tiveram privilégios que negros não tiveram no estudo. Isso está mudando? Está! Devagar mas está, porém ainda sou a favor de cotas." (G3, 36 anos, autônoma, SP)
"Sou a favor, acho fundamental garantir condições minimamente justas, porque muitas pessoas enfrentam dificuldades e desafios desde o início da vida." (G4, 25 anos, babá, RS)
"Sou a favor pois essas cotas garantem o acesso a educação para pessoas negras q sofreram muito, creio que elas servem como um amparo, pois sabemos todas as dificuldades enfrentadas por esse povo e como é ainda difícil para muito deles o acesso a educação e oportunidades." (G4, 27 anos, autônoma, PA)
"Eu sou a favor sim, nosso país vive uma desigualdade social e racial muito grande, as cotas, apesar de ser críticada por muitos, ajuda a tentar equilibrar as coisas, mesmo que um pouco, então sou completamente a favor delas." (G5, 25 anos, estudante, AL)
"Sou a favor. É uma maneira de se fazer a reparação histórica, no entanto não pode ser a única. É preciso uma verdadeira revolução na educação para que se mude de forma definitiva essa realidade." (G5, 49 anos, bancário , CE)
Unanimemente os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) e parcialmente os dos grupos 2 e 3 (bolsonaristas moderados e eleitores flutuantes) foram contrários à adoção de cotas raciais.
Entre esses, predominou a crença de que a meritocracia deveria ser o único critério para o ingresso nesses espaços, com muitos argumentando que as cotas, ao se basearem em critérios raciais, poderiam gerar divisões na sociedade e promover o que foi percebido como discriminação inversa. A perspectiva de que todos deveriam competir em condições iguais, independentemente de sua raça ou cor, foi um ponto central nas argumentações, com a crença de que o esforço pessoal e o mérito individual deveriam ser os principais determinantes do sucesso.
Para esses, o foco deveria estar na igualdade de oportunidades através de uma educação básica de qualidade para todos.
"Sou totalmente contra! Acho que as vagas deveriam ser por mérito, não por raça, cor ou opção sexual. O sistema fazendo assim, divide a população. Não acho que alguém que se dedique aos estudos e tem merecimento, tem que dispôr sua vaga para alguém que não estudou e se dedicou simplesmente por cotas raciais. Independente de cor, raça ou opção sexual, a pessoa tem que conseguir sua vaga por mérito." (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
"Não sou a favor de nenhum tipo de cotas... sou a favor do merecimento. Trabalhou se esforçou e conquistou por mérito. O que tinha que mudar ea qualidade do ensino público para que todos pudessem se qualificar aos cargos públicos e faculdades." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Sou contra. Até porque cor e raça não define intelectualidade. Todos nós somos capazes de concorrer as vagas em uma universidade por mérito. O uso de cotas na minha opinião define um preconceito. Estou falando pra mim mesma que não sou capaz de estudar e passar na prova do vestibular." (G1, 38 anos, assistente administrativo , AM)
"Sou totalmente contra , diferente de cotas pcds ,que a pessoa já nasceu com uma limitação, isso só prova que eles (negros em cotas) não são capazes de estudar , e isso não é verdade" (G1, 37 anos, professora de educação infantil , SP)
"Sou contra,isso é preconceito, não é por que eu sou negro ou amarelo ou pardo que eu sou menos inteligente ou capaz, então eu acho que deve ser igual para todos,cotas só para deficientes." (G2, 54 anos, aposentado, PB)
"Sou contra, pois isso já é preconceito, mostra que aceitam mas só determinada quantidade de pessoas, cota racial é ridículo, todos tem capacidade só vai depender do esforço de cada um." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Eu acho isso um paternalismo, é uma separação mesmo entre os bem de vida e a população salário mínimo. Não concordo. Além de ser um tremendo mau gosto." (G2, 43 anos, professora , SP)
"Eu não sou a favor não, uma cor ou etnia não deveria ser levado em consideração, sendo que a meu ver você ter cota pela sua cor é de certo modo um tipo de preconceito. Além disso hoje em dia ao nascimento você pode escolher qual cor colocar no seu filho ainda na maternidade." (G3, 29 anos, vendedora , GO)
"Eu não sou a favor. O Brasil é um país de raça mistas é da acesso somente a uma ou outra é um forma de discreto. Vestibular e concurso tem que ser por esforço e dedicação." (G3, 37 anos, assistente administrativa , MG)
Essa semana mais uma vez testamos as orientações dos respondentes a valores e a políticas públicas. Alguns dos resultados são bastante surpreendentes, particularmente para aqueles que veem a sociedade brasileira como irremediavelmente polarizada.
A primeira surpresa começa com o primeiro tema, o “casamento gay”. Os bolsonaristas radicais se dividiram entre favoráveis e contrários. A mesma divisão se deu entre os bolsonaristas moderados. Já os outros três grupos foram favoráveis ao pleno gozo do direito civil ao casamento para qualquer cidadão ou cidadã. A mesma divisão se reproduziu no grupo virtual de evangélicos (formado pelas falas dos participantes evangélicos nos cinco grupos reais). Isso mostra duas coisas interessantes. Primeiramente, a existência de uma franca maioria de brasileiros favoráveis ao casamento homoafetivo; e, segundo, que a oposição a esse direito é um marcador do bolsonarismo e provavelmente está fortemente correlacionado ao pentecostalismo em seu interior.
A adoção de crianças por casais homossexuais teve uma recepção ligeiramente distinta. Dessa vez, os bolsonaristas convictos foram contrários em bloco e os moderados favoráveis em bloco. Os outros três grupos mostraram-se francamente favoráveis, com raras exceções. E os evangélicos mais uma vez se dividiram entre os que se aferram a valores religiosos conservadores e aqueles que interpreta a questão de maneira liberal. Mais uma vez observou-se a máxima da identificação forte contrariedade somente entre bolsonaristas, com a diferença de ter havido uma divisão clara entre convictos e moderados.
A relativa maior sensibilidade à questão dos direitos LGBTQI+ observada aqui corrobora os resultados de pesquisas quantitativas sobre o assunto.
Mais uma vez os nossos cinco grupos de dividiram de maneira bastante similar aos resultados obtidos sem surveys estatísticos, agora em relação às cotas raciais. Os surveys mais recente mostram que 60-70% da população brasileira é favorável à medida – em uma série histórica crescente, que começou em menos de 40% nos anos 2000. Podemos dizer que houve forte correlação entre bolsonarismo e rejeição às cotas raciais em nossos grupos. Convictos as rejeitaram com veemência consensual, moderados se dividiram, flutuantes também, e os lulodescontentes e lulistas as apoiaram consensualmente.
Mais uma vez notamos a complexidade das orientações em relação a valores e políticas públicas da população brasileira e como suas preferências políticas se expressam por meio delas.
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; iii) Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.
O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.
O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.