O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.
Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.
Entre os dias 19 a 25/5, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.
Ao longo do período, três temas foram abordados: i) agravamento da violência e o papel dos governos no combate ii) avaliação do programa "SuperAção SP", lançado por Tarcísio de Freitas; iii) concessão de anistia política a Dilma Rousseff.
Ao todo, foram analisadas 154 interações, que totalizaram 8.150 palavras.
Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Lulistas | Evangélicos | |
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Enfrentamento da Violência | Para o grupo, a violência deveria ser enfrentada por meio de ação conjunta entre governos, com endurecimento das leis. Muitos teceram críticas ao governo federal por suposta conivência com o crime. | Para os participantes, a responsabilidade deveria ser compartilhada entre os dois níveis de governo, com ênfase na necessidade de atuação coordenada também com a justiça e aumento do efetivo policial. | Para o grupo, o combate à violência deveria unir os diferentes níveis de governo, mas também incluir ações sociais estruturantes como educação e geração de empregos, além de reformas nas forças de segurança. | As respostas do grupo refletiram uma percepção de que o enfrentamento da violência exige responsabilidade compartilhada entre os diferentes níveis de governo, combinada com a criação de políticas sociais mais amplas. | No grupo, a violência foi compreendida como um problema social e não apenas policial, exigindo atuação integrada dos governos e investimento em educação, inclusão e programas comunitários para prevenção. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de participação. |
Programa SuperAção SP | Os participantes avaliaram de forma amplamente positiva, destacando seu potencial para promover autonomia por meio de qualificação profissional. Possíveis interesses políticos foram relativizados. | O grupo adotou uma recepção majoritariamente favorável ao programa , com ênfase na proposta de capacitação profissional como meio para promover a autonomia das famílias em situação de vulnerabilidade. | O grupo manifestou forte crítica ao programa, com ênfase na percepção de que se trata de uma ação eleitoreira que incentiva a dependência. Predominou a desconfiança quanto à eficácia da medida e ao comportamento dos beneficiários. | A maioria avaliou que, embora tenha potencial, a medida possuía alta chance de ser usada como instrumento político. Muitos consideraram a proposta bem intencionada, mas viam com ceticismo sua aplicação prática. | Houve reconhecimento das boas ideias no papel, mas dúvidas quanto à implementação e à intenção do governo. Parte do grupo demonstrou desconfiança ideológica em relação ao governador e à capacidade de aplicar o programa com justiça. | Os participantes formularam suas opiniões sem o uso da perspectiva religiosa. |
Anistia à Dilma Rousseff | Houve completa rejeição entre os participantes à anistia com base em condenação moral e política de Dilma Rousseff. Prevaleceu a percepção de injustiça, seletividade e revolta contra o governo atual. | A maioria aceitou parcialmente a anistia como um direito legítimo, mas com desconfiança sobre o momento da decisão e críticas à desigualdade de tratamento em relação a outros casos. | Houve concordância com a anistia, desde que fosse estendida a todas as vítimas da ditadura. Muitos questionaram o valor da indenização e a imparcialidade do processo. | Houve uma tendência a reconhecer que, se comprovada a tortura durante a ditadura, a anistia seria legítima, independentemente do desempenho político posterior da ex-presidente. | O grupo expressou apoio majoritário à anistia como reparação justa e simbólica. Houve divergências quanto ao valor da indenização, com parte considerando-o elevado e outra parte insuficiente. | Os participantes elaboraram suas respostas de acordo com seus grupos originais de participação. |
Todos os grupos defenderam, em maior ou menor grau, que o enfrentamento da violência deve ser conduzido de forma conjunta entre governos estadual e federal. Alguns também mencionaram os municípios e o papel dos parlamentares. A maioria dos participantes defendeu a atuação conjunta, reconhecendo que o problema da segurança pública exige coordenação entre diferentes esferas do poder. Nesse sentido, houve destaque para a importância de investimentos em infraestrutura, aumento do efetivo policial, aprimoramento da formação das forças de segurança e aplicação de leis mais rigorosas. Houve menções frequentes à necessidade de ampliar o efetivo policial, promover capacitação das forças de segurança e fortalecer a inteligência no combate ao crime, especialmente ao tráfico de drogas.
Além disso, a ideia de que o sistema de Justiça falha ao soltar criminosos rapidamente ou não aplicar penas severas foi recorrente em todos os grupos, evidenciando um forte sentimento de insegurança.
"Na minha opinião os 2 governos tem responsabilidade,mas o pior é que temos um gov federal que protege esses bandidos,ai fica dificil,aonde um presidente fala que está cansado de ver jovens apanhando da policia só pq roubou um celular como se isso fosse uma coisa simples então eu acho que os bandidos ñ teme a lei pq eles são protegidos,enquanto esse cara estiver no governo vai continuar em alta a criminalidade..." (G1, 57 anos, confeiteira, PE)
"Boa noite acredito que o governo estadual, governo Federal tem que fiscalizar coisas que são de grande maioria pública e que toda população deve saber, estadual tem que cuidar de problema das cidades em si, acredito que dá sim para melhorar com mais concursos e mais policiais capacitados e também acredito que uma força de inteligência para combater o tráfico seria muito bom." (G2, 24 anos, suporte TI, DF)
"Os dois governos são responsáveis e devem trabalhar juntos pela população. Pois temos sofrido com a violência, em todo país, saímos de casa sem saber se vamos voltar essa sensação de medo é muito ruim e tem causado vários problemas. [...] melhorar e aumentar as políticas públicas, investir mais na educação, leis mais rígidas para os bandidos e que seja cumprida essa leis pois o bandido é preso, e a justiça solta na audiência de custódia, que no meu ver deveria acabar com essa tipo de audiência..." (G3, 41 anos, funcionária pública, GO)
"Na minha opinião o combate a violência é tanto os Governos Estaduais quanto o Governo Federal, pois é um problema extremamente grave e complexo que demanda ações práticas de todos os governos de forma ativa com ações diretas e contínuas de combate à violência e suas origens." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
"Bom dia, na minha opinião os responsáveis deveriam ser todos os políticos, todos deveriam tem esse comprometimento porque questão de segurança pública é algo que está fora de controle a muitos anos então deveria ser prioridade para poder termos mais qualidade de vida e o poder de ir e vir nas ruas sem temer por nossas vidas, [...] leis mais rígidas para os bandidos e que seja cumprida essa leis pois o bandido é preso,e a justiça solta na audiência de custódia." (G5, 28 anos, gerente comercial, AM)
As respostas do grupo 1 (bolsonaristas convictos) estavam acompanhadas de uma forte crítica ao governo federal, especialmente quanto à postura em relação à criminalidade. Diversos participantes associaram o agravamento da violência à suposta leniência das autoridades nacionais com o crime, apontando uma percepção de impunidade e fragilidade nas leis penais. Embora reconhecessem a responsabilidade compartilhada entre os entes federativos, houve um sentimento dominante de que as ações do governo federal estavam contribuindo negativamente para o agravamento do problema.
"Acredito que tanto o governo estadual quanto o federal deveriam ser responsáveis por conter a violência em nosso país, no entanto, vivemos em um cenário onde quem governa é um ex-presidiário, o que acaba sendo aproveitado pelos criminosos, que se sentem à vontade para fazer o que bem entendem. além disso, o próprio presidente já declarou que roubar um celular ou outro objeto de pequeno valor não é algo tão grave, o que transmite uma mensagem perigosa à sociedade. Somando-se a isso, temos leis brandas e injustas para quem comete crimes, resumindo, no Brasil, infelizmente, o crime compensa." (G1, 45 anos, padeiro, PB)
"Claro que os índices de violência subiram, afinal de contas o atual governo que falou que os vítimas da sociedade, só roubam pra tomar uma cervejinha, foi apoiado por estes criminosos na eleição passada. Ou seja, se o governo apoia criminosos é óbvio que a criminalidade vai Aumentar, pois não há interesse nenhum do poder público em de ser com que se cumpra as leis para estes criminosos. Aja vista as varias manchetes nos últimos anos sobre o judiciário liberando bandido e devolvendo seus bens frutos de tráfico, roubos e mortes. O Brasil se transformou num narcoestado com apoio e anuência de governantes e juristas." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Na minha opinião a responsabilidade é de todos governos por igual, federal, estadual e municipal, isso na prática, mas na nossa realidade atual quem está dando as ordens é o STF que está facilitando para o tráfico de drogas nas comunidades dos grandes centros, como o que acontece no Rio de Janeiro em que foi proibido as operações nas favelas pelo ministro do STF Fachin. A violência no meu estado, RJ, cresceu absurdamente nesses três últimos anos do desgoverno do descondenado, em todo lugar que se vai tem barricada feita pelo tráfico de drogas e ninguém faz nada pra reverter essa situação. Na minha opinião a única medida é por na cadeia quem protege essa criminalidade e começar do zero." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
Os participantes dos grupos 3, 4 e 5 (eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) demonstraram uma compreensão mais ampla das causas da violência, enxergando o problema não apenas como uma questão de segurança pública tradicional, mas como um fenômeno enraizado em desigualdades sociais persistentes, exclusão econômica e falhas estruturais do Estado. Para esses participantes, o enfrentamento da violência exige um conjunto de ações que vá além do aumento de policiamento ou do endurecimento das penas, abrangendo políticas públicas que garantam dignidade, acesso a direitos e melhores condições de vida para as populações mais vulneráveis. Fatores como desemprego, ausência de políticas de juventude, precariedade habitacional e abandono de comunidades carentes foram mencionados como elementos que alimentam o ciclo da criminalidade. Essa visão reforça a ideia de que o combate à violência só será efetivo quando articulado a estratégias de inclusão social e desenvolvimento humano, com o Estado assumindo um papel mais ativo na promoção da justiça social e na prevenção das causas profundas da violência.
"Na minha opinião deveriam ser os governos estaduais, porque cada estado tem índices diferentes de violência, problemas diferentes, por exemplo, alguns tem maior número de favelas e desemprego, outros tem maior disputa por terras, etc. Para melhorar esses índices acredito que seria muito importante fazer uma varredura na polícia, entender o que está acontecendo de errado. Não sei se são salários muito baixos ou qual o problema, mas a gente só ouve notícias ruins da parte policial, eles agem com extrema violência, cometem erros enormes (por exemplo invadir a casa errada, quebrar a propriedade, machucar o cão da família...) e não parecem se incomodar com nada disso. São arrogantes e agem como sempre estivessem certos. Muitos são corruptos e fazem vista grossa pra violência e tráfico de drogas.... Outra coisa fundamental para melhorar os índices de violência é melhorar a situação das escolas públicas, principalmente nas periferias. Muitos jovens largam a escola e vão para o mundo do crime porque não são motivados a continuar a estudar. Tem ONGs que fazem projetos dentro da favela para ajudar esses jovens a se direcionar para uma profissão e tal. Se as ONGs conseguem resultado, mesmo com poucos recursos, porque o poder público não consegue? Pra mim é má vontade, não estão nem aí.... Só penso que quem tem profissão, não vai pro mundo do crime" (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)
"Eu acho que é um problema de utilidade pública, deve ser uma força conjunta entre todos os poderes, porque é um problema nacional. Para melhorar esses índices deveria existir realmente iniciativas públicas para dar emprego, comida e dignidade para as famílias brasileiras, sem falar em escolas, creches, saúde e etc... Esse problema vai muito além de aumentar o efetivo policial, tem que ser resolvido os motivos que levaram as pessoas a cometerem crimes..." (G4, 36 anos, instrutor de informática , SP)
"Na minha opinião o combate a violência é tanto os Governos Estaduais quanto o Governo Federal, pois é um problema extremamente grave e complexo que demanda ações práticas de todos os governos de forma ativa com ações diretas e contínuas de combate à violência e suas origens. É óbvio que o combate à violência não se faz com ações isoladas e estanques mas com políticas permanentes de combate à criminalidade e também com ações preventivas por meio de criação de ações de melhorias sociais permanentes e minimização de fatores de risco e vulnerabilidade sociais." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
"A questão da violência vai muito além da área da segurança pública, enquanto acreditarmos que com mais polícia, mais inteligência e mais prisões resolveremos esse problema no Brasil, vamos continuar enxugando gelo! Existem estudos e mais estudos que relacionam a criminalidade com a questão social, enquanto a desigualdade for gritante no Brasil, a violência também será. Isso sem contar com outros aspectos, como a feminicidio e a Transfobia, que fazem com que crimes sejam cometidos por puro ódio. Assim, a solução é global, não basta apenas o Governo Federal investir ou vice-versa, é necessário um plano conjunto, com ideias colocadas em prática em todo o Brasil para que possamos ter um país mais seguro e tranquilo para se viver." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
As opiniões manifestadas nos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados) demonstraram uma avaliação amplamente positiva em relação ao programa “SuperAção SP”, com destaque para o reconhecimento da proposta como uma medida promissora no enfrentamento à pobreza. Os participantes valorizaram especialmente o caráter dual da política — combinando transferência de renda com qualificação profissional — e a presença de acompanhamento individualizado por agentes, o que foi interpretado como um indicativo de maior eficiência e justiça na alocação dos benefícios. A iniciativa foi reconhecida como potencialmente eficaz ao combinar assistência financeira com estratégias de inclusão produtiva, sendo interpretada por muitos como um avanço em relação a programas meramente assistencialistas. Houve a percepção de que a política poderia, de fato, contribuir para a autonomia das famílias atendidas, promovendo dignidade e inclusão no mercado de trabalho. Dessa, forma, o programa foi visto como uma resposta concreta às necessidades de parte da população vulnerável, com potencial para impactar positivamente a vida de quem mais precisa.
"Ótima iniciativa do Tarcísio, as famílias que estão realmente precisando de ajuda, irão ter, e além disso poder ter um aprendizado para trabalhar, e com dignidade. Ter o próprio sustento. Espero que dê certo, e espero que aprovem o programa." (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Esse programa parece que vai ajudar muita gente que realmente precisa, as duas ajudas são muito bem-vindas , tanto os R$150 quanto a parte da qualificação, eu, sinceramente, acredito que o governo Tarcísio vem fazendo um bom trabalho, e mesmo que tenha alguma intenção de se promover, o que importa é que a ajuda está chegando pra quem precisa, e isso é o que vale." (G1, 45 anos, padeiro, PB)
"Aparentemente um ótimo projeto, pois não visa criar dependentes do estado mas sim ajuda de custo para preparação para o mercado de trabalho. Não me parece uma ação populista mas sim propositiva." (G2, 43 anos, administradora, GO)
"Uma iniciativa boa, pois está buscando melhorar a vida dessas famílias, um projeto diferente. Que seja feito um acompanhamento, não só no valor investido se estará sendo usado para esse fim mas também nas famílias que receberem essa qualificação." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Gostei bastante da iniciativa, porque além de ajuda financeira também oferece qualificação e acompanhamento para que essas pessoas possam ingressar no mercado de trabalho." (G1, 38 anos, assistente administrativo, AM)
As opiniões dos grupos 4 e 5 (lulodescontentes e lulistas) revelaram uma avaliação ambivalente em relação ao programa “SuperAção SP”. Muitos participantes reconheceram o mérito da proposta em sua formulação teórica, apontando que a iniciativa parecia bem estruturada, com boas intenções e foco em atender famílias vulneráveis de forma mais próxima e individualizada. A presença de agentes para acompanhamento direto foi vista por alguns como um diferencial positivo, com potencial para tornar a política mais eficaz e justa. No entanto, a maior parte das falas foi permeada por dúvidas quanto à viabilidade prática da implementação, à continuidade das ações e à capacidade do governo de manter o programa com eficácia ao longo do tempo.
Além disso, houve manifestações de desconfiança mais explícita quanto às motivações políticas da medida e às intenções do governador Tarcísio de Freitas, especialmente entre participantes mais críticos ao seu histórico de gestão. Alguns colocaram em dúvida o comprometimento real da gestão com pautas sociais, mencionando incoerências percebidas entre a proposta atual e ações anteriores do governo.
"Gostei bastante da ideia mas sinceramente me parece mais uma daquelas propostas mirabolantes de época de eleição, que na teoria é linda mas na prática vira moeda de troca de votos. Vai existir realmente algum tipo de fiscalização e de acompanhamento para que estas famílias saiam da pobreza? Esse dinheiro vai ser destinado a quem realmente precisa? Veremos as cenas dos próximos capítulos." (G4, 32 anos, engenheiro mecânico, BA)
"Eu acho que é uma ação com mais foco político do que social, pois mesmo com essa medida complementar ao Bolsa Família na prática não vai fazer muita diferença na vida dessas famílias, não vai promover autonomia financeira e melhora de vida. Mesmo que ofereça cursos de qualificação a grande maioria dessas famílias não tem tempo para isso, estão ocupadas tentando sobreviver..." (G4, 36 anos, instrutor de informática, SP)
"Eu não li sobre o programa, mas pelo que descreveu, na teoria parece ser bem estruturado e com boas ideias. Só que, eu não acredito em nada que venha desse governo, principalmente em relação às questões sociais, pois tudo o que ele mais tem é ojeriza a pobre e preto, basta ver como aumentou a violência policial nos anos de mandato e também como ele fez as privatizações, mesmo sabendo que a conta no bolso da população iria ficar bem mais alta!
Enfim, não espero nada de bom que venha do Tarcísio, mas também não torcerei contra, se esse programa for realmente bem aplicado e tiver êxito, serei o primeiro a reconhecer e a bater palmas, mas infelizmente não acredito que isso aconteça!" (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Acredito que seja uma ideia linda no papel, mas acredito que na prática não seria assim, cada família receber um agente individualizado? Não acho sinceramente que vá dar certo." (G5, 25 anos, estudante, AL)
As opiniões do grupo 3 (eleitores flutuantes) se mostraram majoritariamente críticas à proposta do programa “SuperAção SP”, com destaque para o ceticismo quanto à sua efetividade prática e à sua real motivação. Muitos participantes manifestaram desconfiança sobre a intenção da política, percebendo-a como uma manobra eleitoreira com foco político mais do que social. A retórica predominante associou os beneficiários a comportamentos de acomodação e dependência, questionando a eficácia dos repasses financeiros e duvidando da capacidade do programa de promover de fato a autonomia ou inserção produtiva dos atendidos.
Houve também forte desconfiança em relação à implementação e aos critérios de seleção, com críticas à falta de clareza sobre quem teria “perfil para trabalhar” e ao risco de uso indevido dos recursos públicos. O programa foi frequentemente caracterizado como inviável, ineficiente e suscetível à corrupção.
"Eu queria saber o que é 'quem tem perfil pra trabalhar'. Por que, algumas pessoas têm e outras não? E as que não têm simplesmente ficam deitadas no sofá o dia todo com a gente dando dinheiro pra elas? Acho completamente descabido isso! Pra mim isso aí é 100% ação com foco político, gastam o dinheiro do povo que 'tem perfil pra trabalhar' e depois se vangloriam que tiraram nem sei quantas famílias da miséria. Piada." (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
"É uma iniciativa que só tem foco político. Vai distribuir o dinheiro público com ações que não funcionam na prática, porque só está estimulando a maioria das famílias a se acomodarem, já que não serão qualificados de forma eficaz, e os benefícios não terão prazo para retornarem ao mercado de trabalho ou até mesmo arrumarem o primeiro emprego. É uma medida que vai ajudar algumas famílias, mas não vai promover a autonomia." (G3, 45 anos, professora, MT)
"Mais um benéfico para desestimular essa parcela da população a trabalhar. Acho que deveria ser projeto pra qualificar de verdade as pessoas e encaminhar para um trabalho. E aqueles que têm condições de trabalhar e não quiserem se qualificar, dar um prazo e cortar os benefícios. Assim movimentaria de fato a economia e só quem realmente precisa continuaria a receber benefícios, aliviando os cofres públicos, que estão mal das pernas." (G3, 45 anos, turismóloga, RJ)
As opiniões expressas pelos participantes dos grupos 1 e 2 (bolsonaristas convictos e moderados) revelaram uma forte rejeição à concessão da anistia política e da indenização à ex-presidente Dilma Rousseff. De forma geral, prevaleceu uma percepção de injustiça e revolta, associando a decisão a um suposto favorecimento ideológico do atual governo. Muitos participantes manifestaram desconfiança em relação às instituições democráticas, questionando a legitimidade das reparações históricas e reinterpretando o passado político de Dilma de forma condenatória. A anistia, nesse contexto, foi vista não como um reconhecimento de violações de direitos humanos, mas como uma inversão moral e legal das responsabilidades históricas.
Também emergiu, de forma significativa, a comparação com outros casos contemporâneos — especialmente os dos réus do 8 de janeiro —, apontando para uma percepção de assimetria no tratamento judicial.
"Eu sinto uma raiva muito grande porque sabemos que a Dilma foi uma terrorista que participou de grupos armados e por isso chegou a ser presa e condenada, e hoje fica gritando sem anistia aos inocentes presos políticos do 8 de janeiro. E quando foi presidente esteve envolvida em corrupção. Eu acho isso tudo um deboche com o povo patriota brasileiro, que até agora só estamos vendo corruptos se dar bem, essa é uma notícia que enjoa o estômago, nada de bom pra direita, tá pesado demais tudo isso." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos, RJ)
"Eu acho que isso é vergonhoso essa mulher receber esse valor todo que no fim vai sair do nosso bolso para poder pagar essa safada, ela não é nenhuma inocente, coitada ela é uma bandida, pessoas inocentes estão presas do 8 de janeiro até hoje e esses bandidos esquerdistas safados ficam gritando anistia não para essas pessoas é só no Brasil mesmo..."(G1, 57 anos, confeiteira, PE)
"Eu sou uma pessoa que tenho opinião própria e formada em relação a isso... sabemos muito bem essa Senhora Dilma nem sempre foi essa figura de calma que representa, sabemos que de acordo com alguns relatos ela pegou em armas e cometeu alguns crimes na época, também não sou tão crítico e intolerante a certos assuntos, acredito que ela tenha se arrependido das coisas que fez e merece o mérito.
Mas, deixo a minha crítica profunda a esse sistema que está manipulando o nosso país, se Dilma teve direito à anistia, e sei que ela deve estar muito feliz nesse momento, porém outras pessoas estão sendo julgadas sem ter direito algum, nem direito à defesa pelos atos do 08/01. E olhe que são alguns pais de família, pessoas idosas presas, encarcerados pelo juiz Alexandre de Moraes, será que essas pessoas não merecem a anistia também?" (G2, 42 anos, assistente logístico, PE)
"Ela sofreu o que pediu para sofrer, porque todos nós sabemos qual foi a participação dela nesses fatos e nesta época. Ela até pode ter direito à anistia, mas tem tantas outras pessoas que passaram por isso também e não têm nem tiveram anistia, por que anistia só para esses políticos? Já não chega os salários exorbitantes que eles têm?" (G2, 54 anos, aposentado, PB)
As respostas dos demais grupos - 3, 4 e 5, eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas -, indicaram uma tendência majoritária de aceitação da concessão da anistia a Dilma Rousseff, desde que ela tenha de fato sofrido violações de direitos humanos. A ideia de justiça reparatória apareceu como princípio norteador. No entanto, essa aceitação veio acompanhada de uma demanda explícita por equidade: muitos participantes manifestaram a expectativa de que o mesmo reconhecimento e reparação sejam estendidos a outras vítimas da ditadura, independentemente de projeção pública. A percepção de justiça foi condicionada à ideia de universalidade do direito à anistia, o que revela uma preocupação com a seletividade do processo e com a visibilidade desigual entre os anistiados.
Apesar do consenso em torno da justiça do reconhecimento, houve também divergências quanto à indenização. Parte dos participantes considerou o valor excessivo, enquanto outros o avaliaram como simbólico ou até insuficiente diante da gravidade das torturas.
"Boa noite, também acho que se foi provado que ela sofreu violação de direitos humanos, deva ter a anistia concedida. No entanto acho 100 mil muito dinheiro. Como disseram acima, as outras vítimas de tortura militar também vão receber os seus direitos? E o mesmo valor de indenização? Duvido!" (G3, 37 anos, médica veterinária, PR)
"Apesar de não ter visto nada a respeito baseado na questão que nos foi passado irei dar minha opinião acho que Apesar do que ela passou não acho que precise de receber nenhum valor mais já que ela tem direito de receber que fizesse uma doação para os mais pobres duvido que isso aconteça mais não custa nada sonhar" (G4, 53 anos, dona de casa, BA)
"Independente de como foi o Governo dela, Dilma realmente foi torturada durante a ditadura e é mais do que justo que ela receba a anistia e os valores devidos. Só acho que isso também deve acontecer com todos os outros torturados e penalizados pela ditadura para que assim a justiça seja realmente feita." (G4, 32 anos, engenheiro mecânico, BA)
"Eu não tinha visto esse pedido e fiquei muito feliz, o tempo inocentará a Dilma contra todas as maldades e tramoias que os seus inimigos políticos fizeram contra ela(Eduardo Cunha que o diga). Demorou, mas esse gesto do Estado é fundamental, não apaga o que ela sofreu, mas dá um recado bem claro que tortura, violação dos direitos humanos e didatura não serão mais aceitos no Brasil.
Além disso, também é importante em tempos, nos quais, mesmo com o Brasil ganhando um Oscar com um filme que retrata essa época, muitos jovens e adolescentes não entendem o quão sombrio foi esse período na história do Brasil. Assim, todo gesto, por mais simbólico que seja, reforça que ele não pode voltar a existir nunca mais!" (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Acho digno e justo só não achei justo a parte de pagar indenização. Pelo que ela passou sofreu achei valor pouco demais ,na verdade nenhum valor seria o suficiente maismpelo menos teria que ser um valor maior. A ditadura militar deve ter deixado nela cicatrizes irreparáveis que valor nenhum pagaria." (G5, 38 anos, chefe de RH, BA)
A primeira questão da semana revelou um consenso inicial em torno da ideia de que o enfrentamento da violência no Brasil deve ser uma responsabilidade compartilhada entre os governos federal, estadual e, em alguns casos, municipal. A maioria dos participantes expressou preocupação com a crescente sensação de insegurança e cobrou tanto maior presença policial quanto o endurecimento das leis, além de políticas públicas mais eficazes. Mas houve também uma diferença fundamental que separou bolsonaristas dos outros três grupos, pois enquanto os primeiros preferiram tratar o assunto de uma perspectiva puramente punitivista, os outros grupos chamaram a atenção para a necessidade de se combater a insegurança por meio de políticas sociais como a educação, geração de empregos e redução das desigualdades. O grupo de lulistas inclusive colocou essas políticas como prioritárias no enfrentamento do problema.
Clivagem similar apareceu nas avaliações sobre o programa “SuperAção SP”. Ainda que com diferentes ênfases, os cinco grupos reconheceram que, em teoria, a proposta apresenta aspectos positivos — principalmente por combinar auxílio financeiro com qualificação profissional. Os grupos bolsonaristas demonstraram apoio amplo à iniciativa, valorizando o foco na autonomia por meio da inserção produtiva. Já os demais grupos foram mais críticos, levantando dúvidas sobre a efetividade da execução, os critérios de elegibilidade e o risco de uso político do programa. Entre esses grupos, destacaram-se percepções distintas sobre os beneficiários: enquanto alguns defenderam a necessidade de atender famílias vulneráveis com dignidade e apoio estruturado, os eleitores flutuantes tenderam a adotar uma visão moralizante, associando pobreza à falta de esforço individual. Entre esses predominou a crença de que pessoas em situação de pobreza são, em grande parte, acomodadas ou desinteressadas pelo trabalho. Houve uma forte associação entre programas sociais e dependência, com sugestões de corte de benefícios e exigência de contrapartidas duras. É interessante observar que, em relatórios anteriores, vimos esse discurso ser acionado pelos bolsonaristas para avaliar o programa de distribuição de renda Bolsa Família, mas, desta vez isso não se deu, provavelmente por se tratar de uma proposta feita por um dos principais representantes do bolsonarismo no momento.
Por fim, as respostas à proposta de anistia política a Dilma Rousseff evidenciaram divisões profundas entre os grupos. As reações bolsonaristas foram marcadamente negativas, sustentadas não em argumentos jurídicos, mas em interpretações morais e identitárias ligadas à figura política da ex-presidente. Ambos os grupos rejeitaram a decisão, baseando-se inclusive em versões distorcidas do passado de Dilma. Em contraste, os demais participantes — especialmente lulistas e lulodescontentes — consideraram o gesto legítimo e necessário, reconhecendo as violações cometidas durante a ditadura militar. Entre esses dois polos, surgiram também posições intermediárias, que reconheceram o direito à anistia, mas expressaram reservas quanto ao valor da indenização, à seletividade do processo ou ao momento de sua concessão.
Número de Deputados Federais; Mídia e INSS; CPI das BETS
Fraude no INSS; Papa Francisco; Viagem de Lula à Rússia
Prisão de Collor; Terapias hormonais em adolescentes; Camisa vermelha da seleção
Bolsa Família como Inclusão Social; Minha Casa, Minha Vida para Moradores de Rua
Ampliação da Isenção para Igrejas; Código Brasileiro de Inclusão
Governadores em Ato pró-Anistia; Percepções sobre os EUA; Percepção sobre Donald Trump
Identidades políticas adversárias; Autoidentificação de grupo; Percepções sobre crimes de abuso sexual
Aumento da Faixa de Isenção do IR.; Condenação de Carla Zambelli.; Bolsonaro Réu por Ataques à Democracia.
Passeata de Bolsonaro por anistia; Licenciamento de Eduardo Bolsonaro; Avaliação do Governo Federal.
Prisão de Braga Netto;Aprovação do do pacote de cortes de gastos;Concessão de benefícios extras
Tarcísio de Freitas e o uso de câmeras;Regulamentação de IA;Declarações de Moro e a Cassação de Caiado.
Isenção do IR; PEC dos Gastos Públicos; Divergências entre Mercado e Governo.
Tentativa de Golpe: informações gerais; Indiciamento de Jair Bolsonaro; Pedido de Anistia
Especial G20: Falas de Janja; Percepeções gerais; Avaliação de pautas
Símbolos religiosos em órgãos públicos; PEC para fim da escala de trabalho 6x1; Atentado em Brasília.
Retirada de livros com conteúdo homofóbico.; Vitória de Trump.; Programa Pé de Meia.
Fragmentação da Direita; Anulação de condenações da Lava-Jato; Reunião de Lula com governadores
Participação do Brasil no BRICS; Mudanças de candidato no 2T; Caso Gustavo Gayer
Privatização de estatais; Fake News nas eleições; Eleição de policiais e militares
CPI das apostas online; Aumento da pena para crimes contra a mulher
Decisão do voto: Direita x Esquerda; Voto no PT; Campanha 2024 e expectativas; Avaliação dos Resultados
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Pablo Marçal; Folha contra Moraes; Suspensão das Emendas
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.
O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.
O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.