O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.
Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.
Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.
É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.
O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.
Entre os dias 19 a 25/8, cinco grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões candentes do debate público. Compõem esses grupos 50 participantes. Todos os grupos foram montados de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Cada grupo possui características únicas. São elas:
G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.
G2 - Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.
G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.
G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
G5 - Lulistas - votaram em Lula no segundo turno e aprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.
Evangélicos - Compusemos também um "grupo virtual" formado pela agregação das falas dos participantes evangélicos, a fim de capturar tendências específicas da opinião desse contingente demográfico.
Ao longo da semana, três perguntas foram realizadas: i) interferência do gabinete de Alexandre de Moraes em relatórios; ii) suspensão dos repasses de emendas, determinada por Flávio Dino; iii) desentendimento de Pablo Marçal com membros da família Bolsonaro.
Ao todo, foram analisadas 166 interações, que totalizaram 8.114 palavras.
Bolsonaristas Convictos | Bolsonaristas Moderados | Eleitores Flutuantes | Lulodescontentes | Lulistas | Evangélicos | |
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Caso Alexandre de Moraes | O grupo recriminou plenamente as ações de Alexandre de Moraes, com todos defendendo a necessidade de investigação devido à percepção de abuso de poder e perseguição política. | O grupo posicionou-se favorável à realização de uma investigação, para apurar se os atos cometidos foram legais ou não. | A maioria do grupo não estava acompanhando o caso, mas posicionou-se de modo favorável à realização de uma investigação imparcial. Alguns avaliaram que Moraes estaria abusando de seu poder. | O grupo apoiou a apuração, visando garantir que a lei seja aplicada igualmente para todos. No entanto, não houve consenso sobre a avaliação das ações do Ministro. | O grupo foi favorável a realização de investigações gerais, que incluíssem tanto Alexandre de Moraes quanto os responsáveis pela reportagem, apontando a necessidade de imparcialidade da mídia em períodos eleitorais. | Os participantes deram suas respostas em concordância com seus grupos originais de pertencimento. |
Suspensão de repasses de emendas | O grupo rejeita Flávio Dino e expressou desconfiança em relação à iniciativa, com a percepção de que a medida seria uma estratégia para proteger o governo de acusações futuras, mas que em nada mudaria os "repasses secretos". | O grupos expressou apoio à medida de transparência, reconhecendo sua importância para a gestão pública. Muitos aprovam as decisões e a atuação de Flávio Dino no cargo ocupado. | Os participantes aprovaram a iniciativa, considerando-a essencial para a transparência. No entanto, alguns mostram-se céticos em relação à sua efetiva implementação, devido ao histórico de corrupção no país. | O grupo apoiou e celebrou a decisão de Flávio Dino, afirmando que a medida traria melhor controle dos gastos e repasses públicos, combatendo o desvio de verbas e mau uso dos recursos públicos. | Os participantes demonstraram forte apoio ao princípio da transparência como um direito fundamental dos cidadãos, celebrando a decisão de Flávio Dino, vista como necessária para evitar corrupção. | Os evangélicos adotaram posicionamentos relativos a seus grupos de participação. |
Percepções sobre Pablo Marçal | Não houve consenso no grupo. Alguns elogiaram a postura combativa de Marçal, enquanto outros o veem como oportunista. Seu desentendimento com Bolsonaro alimenta a rejeição no grupo. | A maioria dos participantes aceita bem a figura de Marçal, avaliando-o como muito inteligente e comparando sua autenticidade com a de Bolsonaro, no início de sua carreira. | O grupo rejeita a figura política de Marçal, avaliando-o como despreparado e oportunista. Muitos ainda expressaram suas desconfianças sobre a integridade moral do candidato. | Embora alguns tenham elogiado a capacidade de articulação de Marçal, a maioria do grupo rejeitou o candidato, pelos escândalos midiáticos e por ser despreparado politicamente. | O grupo demonstrou uma visão extremamente crítica de Marçal, vendo-o como um perigoso oportunista, sem integridade ou preparo para liderar, sendo fortemente rejeitado por todos. | Não houve consenso entre os participantes evangélicos. Nem mesmo os pertencentes a um mesmo grupo convergiram em suas respostas. |
Embora todos os participantes tenham adotado postura favorável à apuração sigilosa dos fatos, somente os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) avaliavam previamente que o ministro era culpado das acusações sofridas e deveria ser destituído do cargo.
Muitos participantes manifestaram a crença de que Alexandre de Moraes teria agido de forma autoritária e fora dos limites constitucionais, tal qual um ditador. A maioria dos comentários desse grupo sugeriu que suas ações foram motivadas por uma perseguição política, especialmente direcionada a figuras da direita, e que essas atitudes justificariam uma investigação mais aprofundada e até mesmo um processo de impeachment.
"Estou acompanhando o caso e ouvi os áudios e vi os prints de conversas entre Alexandre de Moraes e seus acessores. Para mim está muinto claro que ele agiu como um ditador e perseguidor político.muinto parecido ou até pior que as ações de Sérgio moro nas atuações da lava jato. e tem muinto mais vindo por aí, mas o que já foi exposto já da margem para um pedido de imptchemam de Alexandre de Morais no mínimo." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Faz tempo que esse homem devia ser investigado. Claramente há perseguição política e ele age como ditador." (G1, 35 anos, artesã , SC)
"Esse ministro Alexandre de Moraes passou de todos os limites, cuspiu na constituição e se auto declarou o dono do Brasil e ninguém faz nada pra impedir isso. Ele não só deve ser investigado como impitmado, julgado e condenado por seus crimes. Só depende do senado pra que isso tudo aconteça." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Estou acompanhando a situação e acho que já passou da hora de investigar esse homem. Na visão de muitos, ele aparenta ter mais poder do que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro perseguia todos que faziam parte da direita, e ninguém nunca fez nada para barrar essa situação. Acredito que, se houver uma investigação aprofundada, muitos podres desse ministro serão descobertos, e ele poderá sofrer um impeachment." (G1, 45 anos, padeiro , PB)
Nos demais grupos, houve um consenso geral de que o ministro Alexandre de Moraes deveria ser investigado para esclarecer as dúvidas e acusações levantadas contra suas ações. Muitos dos participantes manifestaram a crença de que, embora o ministro tenha afirmado agir dentro da legalidade, a transparência e a prestação de contas são essenciais para garantir a confiança da população nas instituições judiciais. A maioria expressou a opinião de que ninguém, independentemente do cargo que ocupa, estaria acima da lei, e que as ações do ministro deveriam ser avaliadas com o mesmo rigor que qualquer outro indivíduo.
Nos grupos 3 e 4 (eleitores flutuantes e lulodescontentes) muitos participantes não estavam totalmente familiarizados com os detalhes do caso. Nos demais grupos (bolsonaristas moderados e lulistas) os participantes sabia mais sobre os desdobramentos das acusações.
"Com certeza,tem que ser investigado,por que até que provém o contrário, ninguém está acima da lei,por tanto ele tem que provar para a sociedade que ele agiu dentro da lei,caso contrário,que ele responda como qualquer outra pessoa responderia." (G2, 54 anos, aposentado, PB)
"O ministro garante que agiu regularmente. Mas, por via das dúvidas e para esclarecimento geral à nação, deveria ser investigado sim. Acredito que faz bem tirar a teima nesse caso." (G2, 43 anos, professora , SP)
"Não estou acompanhando sobre esse assunto. Mas já recebi algumas matérias sobre ele contra o antigo Twitter. Ele está mexendo em vários vespeiros, alguma coisa tem. E deve ser investigado tbm se está tão certo sobre tudo" (G3, 50 anos, pedagoga, RJ)
"Eu vi um resumo sobre esta publicação. E na minha avaliação Alexandre de Moraes deve sim ser investigado, e se for comprovado tais fatos ele deve arcar com as consequências." (G3, 45 anos, professora , MT)
"Eu não estou acompanhando muito esse assunto, mas acho sim que o Alexandre de Moraes parece estar abusando do poder. Odeio o Bolsonaro, mas acho que tem que jogar limpo, não se utilizar do cargo para atrapalhar o oponente." (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)
"Não acompanhei nada sobre esse assunto, mas se existir provas de que ele agiu de forma errada, deve ser investigado sim, porém acho difícil dar em algo." (G4, 27 anos, autônoma, PA)
"Vi uma reportagem arrespeito do assunto. Simpatizo com a forma de trabalho do ministro. E vários órgãos já estão verificando se ele agiu ou não fora do rito como a OAB e a procadoria geral da República. Independente do que o ministro alega se ele agiu fora da lei ,sim ele deve ser investigado. A lei deve ser igual para todos." (G4, 53 anos, artesã , SP)
"Olha dentro dessas informações do jornal Folha de São Paulo, deve sim abrir uma investigação,para apurar se verdade ou não as investigações" (G5, 41 anos, encanador, MG)
"Sim, essas denúncias deverão se investigadas, caso haja confirmação os envolvidos deverão ser punidos conforme a lei." (G5, 46 anos, vendedora, AL)
Alguns participantes do grupo 5 (lulistas) adotaram uma postura de cautela e ceticismo em relação à reportagem e às acusações contra Alexandre de Moraes. Esses, expressaram a opinião de que, embora uma investigação deva ser aberta para esclarecer os fatos, é igualmente importante questionar a imparcialidade da mídia e a veracidade das informações divulgadas. Houve também uma preocupação com o contexto político e o papel da imprensa durante o período eleitoral, sugerindo que as reportagens poderiam estar influenciadas por interesses partidários.
"Sim, tenho acompanhado. Acho que deveria ser investigado era a Folha. O repórter em questão tem prova? Se tem, apresente e se for sustentável que se abra uma investigação, o que até o momento não se confirmou. Como é ano de eleição e a Folha já deixou de ser isenta a muito tempo, é difícil acreditar." (G5, 49 anos, bancário , CE)
"É fundamental que todos os envolvidos sejam submetidos a investigações para assegurar a verdade dos fatos. Além disso, considero imprescindível que haja uma investigação também de todos os meios de comunicações durante esse período eleitoral." (G5, 26 anos, fisioterapeuta , PE)
"Por conta de questões profissionais, li muito pouco notícias semana passada, mas pelo que eu pude perceber não houve nenhuma irregularidade no processo, já que ele tinha direito a realizar tais investigações! O que eu penso é que a campanha eleitoral já está no ar e a mídia começou a tomar partido, sabemos muito bem como isso funciona e quais aspectos ideológicos a grande impressa possui! Por fim, ainda existe a questão que tais processos serem demorados e precisarem serem analisados com calma." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Eu andei vendo algumas coisas sobre essa notícia eu acredito que não somente Alexandre de Moraes mas qualquer pessoa que esteja envolvida em questões políticas deve ser investigada e até mesmo repórter os que estão divulgando matérias em geral devem ser investigados também porque todo mundo tem que provar a veracidade do que tá falando e se for verdade ser punido" (G5, 28 anos, auxiliar administrativa, RS)
"Creio que a maioria das acusações é acusados serão investigados, só assim pra saber se é verdade ou não. E caso seja comprovado que é verdade que a justiça seja feita.Nem sempre tudo que sai no jornal é verdade tem muitos que usam informações falsa pra assustar o povo" (G5, 28 anos, autônoma, MT)
Nos grupos 2, 3, 4 e 5 (bolsonaristas moderados, eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) as opiniões sobre a iniciativa de Flávio Dino foram majoritariamente positivas, refletindo um forte apoio à ideia de que o dinheiro público deveria ser tratado com a máxima transparência e rigor. Os participantes destacaram a importância de uma fiscalização eficiente e de garantir que todos os recursos sejam monitorados desde sua origem até a destinação final. Houve um consenso de que a medida de Dino seria sensata e necessária, especialmente em um contexto onde a corrupção e o desvio de verbas públicas são problemas recorrentes.
Acreditava-se que, com uma implementação adequada, essa ação poderia representar um grande avanço na forma como o governo lida com o dinheiro público, oferecendo maior clareza e controle aos cidadãos.
"Bem interessante essa iniciativa de Favio Dino, sempre é bom fiscalizar a movimentação do dinheiro e do governo mais ainda, pois é o dinheiro do povo e já que nao temos voz nessas emendas entao que seja transparente." (G2, 35 anos, contadora, RS)
"Eu acredito que o ministro está correto, é importante tomar esse tipo de medida, para prevenir desvios , fraudes , e também eu acho válido ele zelar pelo dinheiro público e que seja mais transparente ." (G2, 26 anos, autônomo, DF)
"É uma boa, traz mais transparência a finalidade-fim do recurso. Fazendo com que as operações sejam mais seguras e a população entenda o que vem sendo feito com as verbas." (G3, 25 anos, contador, RJ)
"É uma excelente iniciativa, que deveria se tornar lei. Já que o objetivo principal é a transparência e fiscalização. Assim esses recursos vão ser aplicados da forma correta e vai evitar o desvio de verbas e superfaturamento que é algo comum no nosso país." (G3, 45 anos, professora , MT)
"Acho que a iniciativa de Dino é muito coerente. Recurso público deve ser rastreado e fiscalizado desde sua origem até a sua destinação final. Recursos públicos devem ter indicação da origem e da destinação final. Também é fundamental uma fiscalização rigorosa quanto às obras realizadas com recursos públicos, inclusive com fiscalização de prazos e cronogramas de execução e pagamentos" (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
"Gostei do posicionamento do Dino.Creio que se o governo judiciário é o legislativo cada um ceder um pouco chegarão a uma solução. Pois se houver identificação antecipada de finalidade, prioridade nas obras inacabadas e fiscalização do TCU já será um grande avanço. Nós contribuintes merecemos transparência com o dinheiro público" (G4, 53 anos, artesã , SP)
"Acho fundamental tais medidas, é necessário que haja uma maior transparência e responsabilidade com o uso desse dinheiro, afinal é verba pública, ou seja, nos cidadãs que pagamos impostos, temos o direito de saber como ele está sendo utilizado!" (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Eu acho essa iniciativa fundamental para que tenhamos transparência e para que a própria população possa acompanhar exatamente onde está sendo investido de onde está sendo tirado e onde está sendo usado cada centavo que tá sendo doado ou que está sendo usado em emendas. E obviamente eu acredito que quem for contra essa iniciativa de mais transparência deve realmente ser investigado porque se a pessoa é contra uma iniciativa que visa ser transparente com os gastos públicos significa que a pessoa tem interesses obscuros em gastar o dinheiro de uma forma ilícita e não ser descoberto" (G5, 28 anos, auxiliar administrativa, RS)
Os participantes do grupo 1 (bolsonaristas convictos) acreditavam que a mudança representava somente uma estratégia para proteger o governo Lula de críticas similares às que foram feitas em relação ao "orçamento secreto" no passado e não uma iniciativa que de fato viria a prezar pela transparência de gestão e combate à corrupção.
Houve ainda uma percepção generalizada de que, apesar da justificativa de aumentar a transparência, a verdadeira intenção poderia ser favorecer interesses próprios dos governantes, mantendo o controle sobre a distribuição dos recursos e beneficiando certos grupos políticos.
Em geral, a atuação política de Flávio Dino foi intensamente criticada pelos participantes.
"Antigamente, tipo nos últimos 4anos estas tais emenda pix tinham outro nome ( orçamento secreto ) e era tratado como algo errado pela imprensa que atribuía ao ex presidente Bolsonaro crime de responsabilidade. Na época assim como agora o legislativo é quem tinha plenos poderes sobre para onde e para quem seria destinado às verbas do orçamento.. mas a imprensa na ancia de querer derrubar o governo o acusava de estar abusando economicamente. O que Flávio Dino fez foi tentar blindar o atual governo para que não seja acusado tbm dos mesmos supostos crimes e improbidades fiscais. No fundo tudo isso é um acórdão entre os poderes para dividir a grana e quem paga a conta como sempre eo povo." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Típico do governo Lula. Mudar o nome de algo que ja existe para benefício próprio. Tudo estratégico para a esquerda parecer que são os mocinhos e a direita os vilões." (G1, 35 anos, artesã , SC)
"Esses velhos políticos só pensam neles mesmo, e essas emendas são pra comprar apoio de parlamentares, não confio no Flávio Dino com certeza tudo que ele faz é pensando neles mesmo, não acredito que um ministro que faz acordo com bandidos em favela possa fazer algo de bom." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"Eu não acredito que façam medidas para prejudicar entre eles mesmo. Mudou o nome para ter uma "transparência" que dúvido muito, vão continuar se beneficiando do poder desse dinheiro. E o povo que paga essa conta." (G1, 64 anos, empresário, PR)
"Eu não confio no Flávio Dino. Ladrão, corrupto, durante a pandemia só roubou. Óbvio que existe uma cortina de fumaça nessa decisão. Eles articulam e colocam em prática tudo o que é para benefício deles, seja para ocultar os roubos ou para executar os roubos" (G1, 46 anos, cuidadora infantil, PR)
Entre os participantes bolsonaristas houve uma clara divisão das opiniões. De forma geral, tanto no grupo 1 (bolsonaristas convictos) quanto no grupo 2 (bolsonaristas moderados) havia um reconhecimento da habilidade de Marçal como alguém, inteligente, articulado e excelente orador.
No entanto, de modo mais significativo entre os convictos, houve desconfiança em relação à sua autenticidade e compromisso com os valores da direita. A maioria dos participantes desse grupo se mostrou hesitante em apoiá-lo, principalmente por temerem que ele pudesse se afastar das bases conservadoras ou adotar uma postura oportunista. Além disso, a relação de Marçal com Jair Bolsonaro foi um ponto central nas discussões, com várias pessoas mencionando a importância do apoio de Bolsonaro na política de direita e rejeitando-o por conta desse rompimento.
"Eu acho que Pablo Marçal tem um poder de oratória que Bolsonaro não tem mas lhe falta o carisma ea identificação com o povo e isso bolsonaro tem de sobra. Não acredito que ele venha a ser o grande nome na direita a ponto de se tornar líder, mas com certeza ele já conquistou um bom número de adeptos. Quanto às desavenças entre ele e Bolsonaro vejo com normalidade pois em época eleitoral, mas eu acredito em Bolsonarom então Marçal perde sua força para mim." (G1, 54 anos, músico, RS)
"Atualmente só confio no capitão, eu tinha simpatia pelo Pablo Marçal, mas ele as vezes fala muita bobagem e fico na dúvida, então não quero mais me enganar com nenhum candidato oportunista que se aproveita da nossa boa fé e depois que ganha eleição traí o presidente Bolsonaro. Vou continuar observando o comportamento dos candidatos e deixar pra escolher perto da eleição, tá difícil confiar em alguém atualmente, até agora só confio no presidente Bolsonaro, apesar de que ele está apoiando o Nunes por causa do partido." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)
"A um tempo atrás eu não ia muito com a cara do Pablo Marçal, mas ele se mostrou muito inteligente e com respostas rapidas e certeiras. A doação feita pelo Pablo ao PL na eleição de bolsonaro não pode ser uma moeda de troca para que ele agora apoie alguém que não é do seu partido. Obviamente tendo apoio do bolsonaro ganha muitos pontos e confiança. Mas não quer dizer que seja a melhor opção. Quanto a ele ser lider da direita, acho que muita coisa pode acontecer até esse dia." (G1, 35 anos, artesã , SC)
"Primeiro que Pablo Marçal , é só gargalho, administrar nada coach querendo um cargo público ,eu acredito no Bolsonaro e meu voto é no Nunes!" (G1, 37 anos, professora de educação infantil , SP)
"Esse Marçal não me representa:, ele não tem plano de governo só sabe xingar, ofender e gritar Bolsonaro fez muito bem em não deixar associar a imagem a ele." (G1, 50 anos, engenheiro, SP)
"Eu confio no Bolsonaro, se ele deixou de apoiar o Marçal aí tem. E Ricardo Nunes, não confio. Eu não voto em São Paulo, mas se tivesse que votar, aí da estaria em dúvida." (G1, 64 anos, empresário, PR)
Entre a maioria dos participantes do grupo 2 (bolsonaristas moderados) houve um reconhecimento geral de que Marçal estaria ganhando visibilidade e apoio, principalmente entre os eleitores que tradicionalmente apoiavam Bolsonaro. Muitos expressaram reservas em relação a sua personalidade, destacando sua postura firme e autêntica, porém, às vezes, arrogante e polêmica.
Apesar o desentendimento com Bolsonaro, muitos viam Marçal como uma alternativa viável e um possível novo líder da direita, enquanto outros demonstraram cautela, observando que ele ainda precisaria provar seu comprometimento e capacidade de liderança, mas sem rejeitá-lo.
"Que ele é muito inteligente,isso ninguém pode negar, mas acho ele muito arrogante, porém penso que ele pode ser sim um excelente prefeito." (G2, 54 anos, aposentado, PB)
"Eu tenho a sensação que o Pablo Marçal está em grande ascensão nos últimos meses eu tenho visto que ele tem tido uma boa quantidade de pessoas gostando dos debates e achando os discursos dele diferentes acredito que como em toda a política existam rivalidades e cada um precisa seguir o seu lado para que tudo funcione e eu acho que foi a situação do ex-presidente da revolucionário trocando farpas com ele entendo que isso possa ser apenas durante o período eleitoral porque no dia a dia eles conseguem se manter o respeito mas eu sei pouco sobre o Pablo Marçal até concordo com algumas falas dele mas em outras eu já não concordo tanto entendo que ele é uma pessoa que traz um pouco de polêmica nas falas mas vejo que eles têm tido uma grande ascensão nos últimos meses que pode trazer ele para um cargo político satisfatório como ele vem tentando" (G2, 24 anos, técnica em enfermagem , RJ)
"Esses dias vi algumas notícias nas redes sociais sobre o Pablo Marçal. Eu já conheço o trabalho e movimento nas redes sociais de Pablo Marçal,ele tem uma postura muito firme em relação a política do Brasil. Acredito que ele seria uma boa alternativa hoje para a cidade de São Paulo. Apesar.do ex-presidente não apoia-lo por ter outro candidato. O Pablo tem uma grande chance realmente de se tornar prefeito e ou até mesmo presidente da república. Acredito que o Sr. Pablo Marçal tenha totais condições para se tornar o nome muito forte para o futuro da direita no Brasil." (G2, 42 anos, assistente logístico , PE)
"Pelo pouco que vi sobre ele,parece ser uma pessoa bastante direta em suas palavras e um homem bastante inteligente. São atributos bons para um candidato se souber fazer uso. Quanto a briga, acho que é coisa passageira." (G2, 50 anos, auxiliar , SP)
"É inegável que Pablo Marçal é um palestrante muito bom mas também tem ideias malucas e muitas das vezes não tem empatia com quem investe algum tempo com ele, teve algumas polêmicas a uns tempos atrás sobre pessoas que pra estar com ele e ele destratou elas, aliás ele não é uma pessoa que muito confiável tem já alguns processos contra, eu acho que o Pablo é muito parecido com o Bolsonaro no início do mandato, bem polêmico com suas afirmações e também muito forte na questão de diálogo algo diferente em comparação com o ex presidente. Muitas pessoas conhecem ele e tem uma opinião favorável já dele contra outros candidatos, fazendo assim que ele antes mesmo de começar a corrida eleitoral já dispare contra outros concorrentes." (G2, 24 anos, suporte TI, DF)
Majoritariamente os participantes dos demais grupos (3, 4 e 5 - eleitores flutuantes, lulodescontentes e lulistas) rejeitaram a figura política de Marçal.
Embora alguns tenham reconhecido seu talento em debates e sua habilidade em se destacar nas mídias digitais, a maioria demonstrou ceticismo quanto às suas habilidades, descrevendo-o como alguém que aproveitou a popularidade online para entrar na política, mas que pode não ter o preparo necessário para assumir uma posição tão significativa como a de prefeito de São Paulo.
A maioria dos participantes do grupo 5 (lulistas) não apenas duvidou de sua capacidade de liderar, mas também o caracterizou de forma contundente como um oportunista, envolvido em polêmicas e fraudes, e alguém que explora a fé e a ingenuidade das pessoas para benefício próprio. As palavras usadas para descrevê-lo, como "picareta", "mentiroso" e "mal caráter", indicam um profundo desprezo e desconfiança em relação a sua figura pública, sugerindo que muitos o veem mais como uma ameaça do que como um potencial líder político.
"Andei vendo algumas entrevistas do Pablo Marçal, ele diz que quer fazer e acontecer pela cidade, pelo cidadão, mas pra mim soa como as mesmas falácias de todos os outros. Achei muito sem postura, parece que quer apenas causar e chamar atenção, e com isso acabar sendo eleito. Elegeram o Tiririca, pq não ele? No fim acabamos sem muitas opções de políticos de qualidade." (G3, 45 anos, turismóloga , RJ)
"Pablo marcal não era pra ser político, ainda mais prefeito. O cara viraliza na Internet fazendo palestras que não levam ninguém a lugar nenhum." (G3, 25 anos, contador, RJ)
"O Pablo Marçal adora um circo, vamos ver se põe a mão na massa mesmo ou é só falácia. E eu não duvido que o Bolsonaro tenha mudado de lado da noite pro dia, esses políticos não sai fiéis a nada, só se importam consigo mesmos" (G3, 37 anos, médica veterinária , PR)
"Para mim Pablo Marçal é só mais um fruto da nova mídia. E infelizmente tem grandes chances, pelo menos pelas pesquisas eleitorais atuais, de ser eleito. É preocupante um "fruto da nova mídia" estar se destacando. Ele até tem propostas interessantes, mas não o vejo suficientemente preparado para assumir um cargo da magnitude de Prefeito de São Paulo. Quanto a Marçal se tornar novo líder da direita acho improvável, ao menos nacionalmente." (G4, 44 anos, funcionário público estadual, PR)
"Conheço Pablo Marçal de vídeos em rede social. Ele não é candidato da minha região, mas não me passa confiança nas palavras. Muito “biscoiteiro”. Sobre se tornar líder, acredito que ele tem potencial para se tronar líder das pessoas que ele consegue “conquistar”, mas tenho minhas dúvidas se seria um bom gestor público." (G4, 37 anos, analista de RH, ES)
"Acho o Pablo Marcel um grande picareta, um engodo, que em um país sério já deveria estar preso por fraudes e golpes bancários, como o Boulos já comprovou mostrando em suas redes sociais o processo! Penso que é um risco enorme queremos acreditar, mais uma vez, nesse discurso "anti-politica, o qual, não possui nenhum senso crítico e nem profundidade. Eu tenho minhas convicções, mas não ficaria triste se a Tabata ganhasse destaque nessas eleições, ela sim seria uma representante liberal com boas ideias e também com um discurso, no qual, é possível debater e oferecer um crescimento no senso crítico do brasileiro." (G5, 33 anos, tradutor, SP)
"Existe doido pra tudo, certamente existem acéfalos que apoiam um doente igual esse homem. Pablo é uma pessoa que só fala asneira e há quem dar palco. O tanto de crime que esse tem nas costas e não paga pena é brincadeira. A minha visão sobre ele é bem ruim. Eu não tenho certeza se ele pode se tornar um líder, mas sei que ele não deveria." (G5, 21 anos, auxiliar administrativa, RO)
"Pablo Marçal não tem perfil de liderança para mim. No meu ponto de vista, ele e o ex-presidente fugiram do mesmo CAPS, tanto que antes desse conflito eles estavam flertando uma aliança. Espero que o povo leve a sério ter um líder que faz jus o nome de líder, e não um falastrão que só pensa em si." (G5, 26 anos, fisioterapeuta , PE)
As acusações da Folha contra Alexandre de Moraes parecem ecoar em todos os grupos, mostrando a enorme desconfiança que a população brasileira nutre em relação a figuras de poder. Todos os grupos foram favoráveis a que se investigue as ações de Moraes. Os flutuantes representam bem essa disposição geral, pois estavam parcamente informados sobre o assunto e, mesmo assim, apoiaram investigações. Os bolsonaristas convictos foram os mais entusiasmados com o assunto, por rejeitarem fortemente o ministro. Indo da direita para a esquerda, foi somente entre os lulodescontentes que surgiram falas em defesa de Moraes. Já os lulistas defenderam também que se investigasse o vazamento das informações, mostrando desconfiança em relação aos motivos da Folha de S.Paulo.
A atitude geral dos participantes em relação ao caso Moraes na Folha parece ser em parte reflexo do lavajatismo ainda muito disseminado na população brasileira, que se expressa na forma de grande desconfiança em relação a instituições e a pessoas que as ocupam, particularmente aquelas ligadas à administração pública.
A suspensão das emendas do orçamento secreto foi apoiada pela maioria dos participantes, mas não pelos bolsonaristas convictos, que viram nela uma jogada do Governo Federal, a quem Dino serviria. Os bolsonaristas moderados apoiaram a medida, demonstrado mais uma vez adesão à uma concepção administrativa do Estado, que presa pela transparência. Alguns chegaram a elogiar a atuação do próprio Dino. Os flutuantes, por seu turno, apoiam, mas, mais uma vez, se mostram céticos em relação à efetividade da medida. Já os dois grupos de eleitores de Lula apoiaram a decisão sem restrições, como era de se prever.
É interessante notar como os dois grupos bolsonaristas politizam diferentemente os assuntos, sendo os convictos muito mais aderentes a teorias conspiratórias em prol dos interesses e posições públicas de Bolsonaro e aliados.
Nossa pesquisa mostra como Pablo Marçal divide o bolsonarismo. É entre os convictos que seu suposto conflito com Bolsonaro e filhos pesa de maneira negativa para o coach. Ou seja, esse grupo se divide entre os admiradores de Marçal e aqueles que o rejeitam por brigar com Bolsonaro. Já os moderados são entusiastas do estilo agressivo e neoliberal do candidato, comparando-o inclusive a Bolsonaro por sua suposta autenticidade. Os outros grupos o rejeitam, mas é digno de nota o fato de alguns lulodescontentes, ainda que não aprovem Marçal, o veem como um candidato “articulado”.
Esse resultado dá pistas de como Marçal empareda a candidatura de Ricardo Nunes. Ao conquistar os bolsonaristas moderados, Marçal força Nunes a uma competição pelos bolsonaristas convictos, grupo para o qual a popularidade de um candidato depende fortemente de sua proximidade com o “mito”. Mas Nunes já sabe de antemão, por pesquisas de opinião, que Bolsonaro lhe traz votos, mas também um alto nível de rejeição. Assim, radicalizar a campanha para o lado do bolsonarismo radical seria um grande risco. Por outro lado, Marçal tem muito mais liberdade de cortejar os bolsonaristas radicais, dizendo coisas estapafúrdias e aberrantes, que o prefeito Nunes, por razões óbvias. Os próximos capítulos dessa novela prometem ser eletrizantes.
Descriminalização das Drogas; Ens. Religioso; Escola cívico-militar; Aborto; Prisão de mulheres que abortam
Violência entre Datena e Marçal; Regras do debate eleitoral; Definição do voto
Manifestação convocada por Bolsonaro; Atuação de Marina Silva; Prisão de Deolane
Suspensão do X (antigo Twitter); Queimadas florestais; Acusações sofridas por Silvio Almeida
Semana Temática: Bolsa Família; Auxílio Brasil; Privatização das Estatais
Temático: Casamento Homoafetivo; Adoção por casal Gay; Cotas Raciais
ESPECIAL ELEIÇÕES MUNICIPAIS: Interesse pelo Pleito; Gestor Ideal; Apoios de Lula e Bolsonaro
Temático Segurança: Porte de Armas; Pena de Morte; Redução da Maioridade Penal
Desistência de Joe Biden; Declarações de Maduro; Declarações de Tebet
Atentado contra Trump; Cotas na Política; Fala de Lula
Espectro ideológico; Avaliação do Governo Lula; Isenção de Multa para Irmãos Batista
Saúde de Pessoas Trans; Lula e o Câmbio; Indiciamento de Bolsonaro
Aumento para os Procuradores de SP; Descriminalização da Maconha no país; Golpe na Bolívia
Lula no G7; Críticas de Lula ao BC; PL dos Jogos de Azar
Eleições nos EUA; Arthur Lira e o Conselho de Ética; PL 1904
Parada LGBT+; Terceirização da Escola Pública ; iii) Escolas Cívico-Militares
Acusações contra Zambelli; PEC das Praias; Veto à criminalização das Fake News
Benefício Emergencial no RS; Absolvição de Moro; Imposto sobre Importações
Fake news da tragédia; Fala de Eduardo Leite; Fuga de condenados bolsonaristas
SEMANA PETROBRÁS - Privatização, Desenvolvimento e Meio Ambiente
Saídas Temporárias, Condenações de 8/1, Atuação de Presidentes em Calamidades Públicas
Manifestação pró-Bolsonaro em Copa, Novos programas para pequenos empresários e empreendedores; Elon Musk e Alexandre de Moraes
Caso Marielle; Comissão de mortos e desaparecidos; Percepções sobre a ditadura
Taxação dos super ricos; Fraude na carteira de vacinção; Áudios de Cid
Segurança Pública em SP; Nikolas na Comissão de Educação; 60 anos da Ditadura
#Diário Gal Heleno #Economia #Pautas para Mulheres
Manifestação pró-Bolsonaro; Isenção tributária a entidades religiosas; iii) Mudanças nos mandatos
Guerra do Iraque; Vacinação da Dengue; Vídeo de Bolsonaro
#Investigações do Golpe #Fuga dos Detentos de Mossoró
#Aproximação entre Lula e Tarcísio de Freitas #Avaliação de Bolsonaro #Avaliação de Lula
Abin e Alexandre Ramagem; Carlos Bolsonaro e espionagem; Erros no ENEM
Percepções sobre a vida atual, Eleições municipais, Programa
Janones, Declarações de Lula sobre Dino, Indulto de Natal
Falas de Michele, Auxílio a Caminhoneiros e Taxistas, Apoios de Criminosos
#Dados do desemprego no Brasil #Colapso ambiental em Maceió #Disputa entre Venezuela e Guiana
Fim das Decisões Monocráticas, Morte de Clériston Pereira, Dino no STF
#Pronunciamento de Janja #Redução dos custos das Passagens Aéreas #Redução dos custos dos Combustíveis
Militares na Política, Privatizações, Dama do Tráfico no Planalto
#Déficit Zero na Economia #Gabinete do Ódio #Redação do ENEM
Desvio de Armas, Jair Renan na Política, 2a. Condenação de Bolsonaro
Veto dos EUA, Milei, Violência no Rio de Janeiro
GUERRA: Crianças, Resgate de Brasileiros, Conselho de Segurança
Violência no RJ, Fake News da Vacina, Oriente Médio
Inclusão de Pessoas Trans, Grampos de Moro, Conselho Tutelar
Golpismo renitente, Canais de informação bolsonaristas, Gal. Heleno
Rede Globo, Jair Renan, Casamento Civil Homoafetivo
Desfile da Independência, Operação Lava Jato, Desastre no RS
O silêncio de Jair e Michele, Hábitos de Consumo de Informação, Voto Secreto no STF
Zanin, Faustão e a Taxação das Grandes Fortunas
Relatório #19 MED
ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
Tarcísio, Zema, Avaliação 7 meses do Governo Lula
Bolsa família, Laicidade do Estado e MST
Taxação de fundos exclusivos, Marielle e Porte de Arma
Escolas Cívico-Militares, Ataque a Moraes e Desenrola
Tarcísio vs. Bolsonaro, Lula no Mercosul e Aprovação de Lula
Condenação, Plano Safra e Inércia Bolsonarista
Julgamento, PIX e Condenação de Bolsonaro
Julgamento, Cid e políticas sociais
Valores: Marcha, Parada e Aborto
Temas: Zanin / substituto de Bolsonaro
Meio Ambiente
Monitor da Extrema Direita
Os temas da semana são: (1) Investigações sobre os depósitos an
As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.
O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.
O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.
Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.
O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.
Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.
O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.
Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.
Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).
Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.
Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.