Relatório 18

De 21 a 24/08

Temas:

  • ESPECIAL: O CASO DAS JOIAS
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Metodologia

O Monitor da Extrema Direita (MED) se transformou no Monitor do Debate Público (MDP). Na verdade, foi uma expansão do projeto original, que contemplava somente grupos focais contínuos de bolsonaristas convictos e moderados. Tornamos mais complexa a combinação dos critérios de seleção de participantes para produzir quatro categorias de grupos:

G1 – Bolsonaristas Convictos: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, aprovam as invasões de 08/01, acreditam que o ex-presidente é perseguido pelas instituições e não assistem à Rede Globo.

G2 – Bolsonaristas Moderados: votaram em Bolsonaro no segundo turno, desaprovam o atual governo, desaprovam as invasões de 08/01, não há consenso sobre o ex-presidente ser perseguido pelas instituições e não rejeitam a Rede Globo.

G3 – Preferências Flutuantes: votaram Branco/Nulo no segundo turno, mas em outros candidatos no primeiro turno. Os demais critérios são diversos.

G4 – Lulodescontentes: votaram em Lula no segundo turno, mas reprovam a atual gestão. Os demais critérios são diversos.

G5 – Lulistas: votaram em Lula no segundo turno e aprovam sua gestão. Os demais critérios são diversos.

Dessa maneira, o novo Monitor do Debate Público (MDP) será capaz de captar um escopo bem mais amplo da opinião pública e dos fenômenos que regem o comportamento político no Brasil de hoje.

Nossa metodologia permite que os participantes respondam aos temas colocados no tempo que lhes for mais conveniente, liberdade essa inexistente nos grupos focais tradicionais, que são presos à sincronia do roteiro de temas e questões colocados pelo mediador. O instrumento de pesquisa, assim, se acomoda às circunstâncias e comodidades da vida de cada um, reduzindo a artificialidade do processo de coleta de dados e, portanto, produzindo resultados mais próximos das interações reais que os participantes têm na sua vida cotidiana.

É importante salientar que os resultados apresentados são provenientes de metodologia qualitativa, que tem por objetivo avaliar posicionamentos e opiniões. Mesmo quando quantificados, tais resultados não podem ser tomados como dados estatísticos provenientes de amostragem aleatória, ou seja, as totalizações dos posicionamentos de grupos específicos não devem ser entendidas como dotadas de validade estatística mas como dado indicial.

O sigilo dos dados pessoais dos participantes é total e garantido, assim como sua anuência com a divulgação dos resultados da pesquisa.

Síntese dos Principais Resultados

Entre os dias 14 a 17/08 dois grupos foram monitorados a partir de suas opiniões sobre questões do momento. Compõem esses grupos 36 participantes, todos eleitores de Jair Bolsonaro no segundo turno de 2022, divididos entre bolsonaristas convictos (G1) e bolsonaristas moderados (G2) – o critério de seleção é o apoio aos atos de 8 de janeiro.
Cada grupo foi montado de modo a combinar variáveis como sexo, idade, etnia, renda, escolaridade, região de moradia e religião em proporções similares às da população brasileira.
Ao longo da semana, focamos no tema da venda das joias sauditas por meio de duas questões: i) os envolvidos no caso da venda das joias; ii) as expectativas sobre a investigação do caso das joias.
Ao todo, foram analisadas 64 interações, que totalizaram 2.590 palavras.

Bolsonaristas Convictos Bolsonaristas Moderados
Envolvidos no caso de venda das joias O grupo demonstrou acreditar piamente na inocência de Bolsonaro, argumentando que os presentes eram pessoais e não de Estado ou que ele havia sido traído por seus aliados. Muitos falaram que se tratava de perseguição ao ex-presidente. O grupo ficou dividido entre os que acreditavam na inocência de Bolsonaro e os que aguardavam mais informações sobre o caso. Alguns retomaram os discursos do ex-presidente estar sendo perseguido pelo PT.
Investigação do caso O grupo seguiu acreditando na inocência de Bolsonaro, afirmando se tratar de perseguição política a ele e avaliando que a investigação seria mais uma tentativa fracassada de incriminá-lo. Muitos fizeram acusações contra Lula baseadas em fake news. Por unanimidade, o grupo foi favorável a investigação, para que os fatos fossem prontamente esclarecidos e, os reais envolvidos no caso, julgados e punidos.
Pergunta 51
Na sexta (11/08) uma investigação da Polícia Federal (PF) mostrou que o tenente-coronel do Exército e ajudante de ordens do governo, Mauro Cid, tentou vender, nos Estados Unidos, joias enviadas pela Arábia Saudita que seriam presentes para o então presidente. O general do Exército (e pai de Mauro Cid), Mauro César Lorena Cid, segundo a investigação, era o responsável por negociar as joias e os demais bens nos EUA. Os objetos de alto valor, que vinham sendo negociados, deveriam ter sido obrigatoriamente entregues ao acervo da Presidência da República – ou seja, são bens públicos, e não pessoais. Desviadas para o acervo privado do ex-presidente, essas peças foram comercializadas no exterior com pagamento em dinheiro, sem uso do sistema bancário formal. O que vocês acham que pode de fato ter ocorrido? Quem se beneficiou dessas vendas?
Inocente, enganado e perseguido

A narrativa dominante no grupo 01 (bolsonaristas convictos) foi de defesa da inocência do ex-presidente, com argumentos sobre os presentes serem pessoais, portanto, de posse legal de Bolsonaro, ou de que o mesmo havia sido traído e enganado por aliados, que venderam as joias sem a ciência do mesmo.

Muitos participantes disseram ser o PT como o beneficiado da venda das joias, argumentando que essa perseguição era uma estratégia para prejudicar Bolsonaro, ou ainda, uma articulação para ficar com o dinheiro do leilão dos presentes recuperados.

"O que de fato pode ter acontecido é que o ex-presidente se abdicou dessas jóias e uma terceira pessoa teve acesso as mesmas! Quem se beneficiou da venda dessas jóias, foi o atual governo do PT, haja vista que quando se trata de dinheiro eles sempre dão um jeito de tomar as coisas das pessoas!" (G1, 42 anos, técnica administrativa, PA)

"Para mim é muito claro e evidente o que aconteceu, foram dadas ao ex presidente e não ao governo , mas diferente dos calhordas que estão no governo de novo e que pegam e fazem o que quer, larápios que recebem o titulo de políticos , qdo saíram do governo levaram obras de arte caras e nunca se ouviu falar nada." (G1, 51 anos, pensionista, GO)

"Bom! Já está dizendo tudo um presente 🎁 que foi dado ao ex presidente se é um presente cabe a ele fazer o que quer fazer com isso! Mas aproveitando a situação o governo atual e seus comparsas aproveitaram para tomar do ex presidente alegando que é presente para o governo teremos toda certeza que depois que o governo atual (L) botar a mão em cima ninguém mais terá notícias dessas joias 💎 🙆🏻‍♂️🤦🏻‍♂️ totalmente contra a esta situação!" (G1, 41 anos, promotor de vendas , RS)

"As joias foram para Michele ela tem todo o direito de receber presentes, deveria estar com ela. Com certeza esse dinheiro do leilão vai para o bolso do luladrão e seus comparsas." (G1, 47 anos, secretária, MG)

"Por fim, não acredito no envolvimento direto do Presidente Bolsonaro nessa confusão! Acredito que ele confiou nas pessoas erradas e sem dúvida, quem está se beneficiando com todo esse alarde midiático é o atual governo, que assim, desvia o foco para suas ações e falas desastrosas!" (G1, 39 anos, contadora, BA)

"Eu confio totalmente na inocência de Bolsonaro. O que ocorre é que durante um período de governo não tem como policiar todas as pessoas e saber seus pensamentos e atitudes. Resumindo: sempre têm traidores e ladrões nos domicílios de governos, mas quem acaba sendo prejudicado é o chefe de estado, principalmente na questão do jogo do poder!" (G1, 39 anos, dona de salão de beleza, BA)

Inocente, até que se prove o contrário.

O grupo 02 (bolsonaristas moderados), embora majoritariamente acredite na inocência de Bolsonaro e na perseguição sofrida, se mostrou mais disposto a aguardar por mais informações sobre o caso, avaliando que as disponíveis até então não seriam suficientes para comprovar seu envolvimento.

"olha pra mim é mais uma narrativa pra tentar colocar o ex presidente na cadeia, como forma de vingança e tentar parar o movimento bolsonarista, a esquerda sabe que o movimento é grande e que sem manipular o sistema não conseguiram ficar no sistema, toda semana temos narrativas novas que caem por água a baixo por falta de sustentação juridica" (G2, 38 anos, corretor de imoveis, SC)

"Quem se beneficiou com isso foi Mauro Cid, pois o ex presidente Não teria como se beneficiar com isso." (G2, 39 anos, administradora, BA)

"Eu votei no Bolsonaro mais tá muito estranho essa história muito mal contada na minha opinião acho que também quem beneficiou com isso foi Mauro Cid estão tentando de tudo incriminar o ex presidente mais nada de provas" (G2, 43 anos, motorista de aplicativo , GO)

"Tudo indica que o beneficiário seria o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, mas não posso afirmar com precisão porque as investigações ainda não terminaram. Até porque se uma lícita não haveria o porquê de pegar o dinheiro em mãos. Mas vamos aguardar o restante das investigações da polícia federal." (G2, 30 anos, pensionista, TO)

"Também concordo com meus colegas, é algo que falta uma investigação melhor e mais detalhada, deve se averiguar, se foi mesmo a mando do presidente essa venda deve sim devolver e ser punido pela lei, mais creio que se estavam tanta gente tentando vender então todos eles citados no texto estavam sendo beneficiados, mais isso só cabe a justiça investigar" (G2, 28 anos, autônoma, DF)

"Na minha opinião ainda é perseguição. Acho que eles devem si preocupar com outras coisas e não em ficar perseguindo o ex presidente." (G2, 44 anos, autônomo , AL)

"Pra mim é mais uma tentativa de incriminar o ex-presidente Bolsonaro, com intuito de enfraquecer o movimento bolsonarista. A cada semana surgem novas narrativas que acabam se enfraquecendo devido à falta de embasamento legal." (G2, 42 anos, administradora, GO)

"Creio que tem que verificar o ocorrido, portanto se mostra claro que a todo momento a perseguição é clara com o ex-presidente... Que também creio que essa "lei" tinha que ser mudada pois presente é presente, se for presente a pessoa que deu foi para o Jair Messias Bolsonaro, não para o governo brasileiro" (G2, 24 anos, eletrotécnico , GO)

Culpado

De modo bastante isolado, em ambos os grupos, alguns apoiadores do ex-presidente já o consideram culpado.

"Se tratando de presentes adquiridos pelo chefes de estado tem que ser analisados cuidadosamente pra noa cometermos nenhum equívoco. Os presentes apontados na enquete me parece que foi adquiridos em visitas oficiais e se tratando de presentes recebidos em visitas oficiais ou em cerimônia oficial são considerados patrimônio público por tanto de interesse público. Com certeza muitas pessoas tentaram se beneficiar e um deles foi o ex presidente Bolsonaro não tiveram sucesso" (G1, 47 anos, administrador, GO)

"Apesar de ter votado no Bolsonaro, está mais claro que nunca que ele foi o beneficiado assim sendo deve responder penalmente por esse crime. Pois está muito claro a sua participação no devido delito" (G2, 54 anos, gerente senior, PA)

"Até agora só existem especulações, sem apresentação de provas concretas. Mas se aparecer mais provas de que ocorreu mesmo, deve ter punição sim para o Bolsonaro. No fundo eu acho que ele tá envolvido sim nisso, ele e a Michele" (G2, 43 anos, comerciante, TO)

Pergunta 52
Seguindo com o tema da semana, algumas mensagens de celular obtidas pela Polícia Federal mostraram que os assessores do então presidente Jair Bolsonaro conversaram sobre a venda ilegal de presentes oficiais dados por delegações estrangeiras. Em algumas dessas mensagens, os assessores dão a entender que Jair Bolsonaro chegou a conversar sobre o valor de mercado das peças – e que um dos itens já tinha "sido levado pela Dona Michelle", em referência à então primeira-dama. Em uma conversa, o assessor especial - Marcelo Câmara - envia áudio ao ex-ajudante de ordens Mauro Barbosa Cid, dizendo que já tinha conversado com Bolsonaro sobre o tema. Vocês acham que o Bolsonaro deve ser investigado? Se ele estiver mesmo envolvido o que vocês gostariam que acontecesse?
Inocente e perseguido

Mesmo com a demonstração de outras evidências, não houve mudança de narrativas no grupo 01 (bolsonaristas convictos), que não querem a investigação de Bolsonaro, por tê-lo como inocente ou por acreditarem que seria uma conspiração para prendê-lo a qualquer custo.

Vários participantes utilizaram em seus argumentos notícias falsas, que circularam ao longo da semana, sobre um vídeo em que Lula confessa ter guardado 11 contêineres com presentes, quando era presidente, para então justificar que somente Bolsonaro seria perseguido por ter aceitado presentes em sua gestão.

"Estão querendo prender o ex-presidente de qualquer jeito, que seja investigado, se tiver participação, o que eu gostaria que acontecesse? Primeiro, que o ladrão que tá ai governando que se gaba de ter saído da presidência levando dois contêiner cheios de presente, inclusive um crucifixo devolver tudo e tbm ser preso, senão tá evidente que é perseguição politica." (G1, 55 anos, gerente de serviços elétricos , RJ)

"A gente não sabe se o ri ou se chora desse povo da esquerda, querem fazer de tudo para prender e acabar com a vida do Bolsonaro, tanta investigação, tanto esforço para prendê lo, esse dinheiro das joias não é nada comparado ao que o ladrão roubou, rouba e vai roubar, isso é café pequeno para eles. Acho que o nosso Presidente Bolsonaro tem que ir para os EUA, lá ele vai estar mais seguro, a vida dele está em risco aqui no Brasil, que Deus abençoe o nosso verdadeiro Presidente Jair Messias Bolsonaro 🙌🏻" (G1, 47 anos, secretária, MG)

"Não deveria ser investigado, eu gostaria que essa novela de perseguição ao ex-presidente terminasse, pois está ficando muito chata essa situação!" (G1, 42 anos, técnica administrativa, PA)

"Eu acho que ele deve ser investigado, mais pra infelicidade deles e a felicidade nossa da direita , vai ser sem sucesso, porque confio no Presidente Bolsonaro sei que ele não é ladrão como o Lula." (G1, 44 anos, desempregada , PR)

"Eu acho que não deveria ser investigado eles querem prejudicar Jair bolsonario de qualquer forma, vão inventar provas pra prender nosso presidente."" (G1, 44 anos, técnico de informática, SP)"

"Sinceramente esta bem cansativo vê essa perseguição continua sobre o Bolsonaro, estou cansada de vê e ouvir somente absurdos e so ouvir se falar desse negócios de joias. Cadê que o TCU não se importou com as 11 carretas de objetos , muitos deles de valor inestimável (o crucifixo do Aleijadinho) e muitos outros que foram parar num cofre do BB em nome do Loola." (G1, 39 anos, cabeleireira, PE)

"Tudo é ainda a tal da perseguição politica! O certo é que nada mudará minha opinião sobre nosso ex presidente, a perseguição a ele não mudará o meu voto e o meu respeito ao nosso presidente Jair Bolsonaro. O Lula não devolveu nenhum presente nos 2 mandatos anteriores e nem foi cobrado por isso e sempre falou de boca cheia para a imprensa, tenho 11 container de presentes que ganhei quando visitei outros países!!!! Nossa justiça 200% Democrática!!!! Só para alguns!!!!" (G1, 39 anos, dona de salão de beleza, BA)

Aguardando mais evidências

Também seguindo a tendência da questão anterior, o grupo 02 (bolsonaristas moderados) mostrou-se favorável às investigações, julgamento e punição correta para os envolvidos (incluindo Bolsonaro).

"Sim com certeza tem que ser investigado, e se ele for culpado dever responder judicialmente por seus atos , essa é minha opinião" (G2, 53 anos, fiscal, CE)

"Eu pessoalmente acho que deva sim ser investigado mas não quero acreditar que ele esteja envolvido nesse episódio e se tiver tem de pagar pois será uma das maiores imbecilidade já cometida por seguem que trabalha em um cargo público. Errou tem de pagar,seja quem for" (G2, 58 anos, administrador, MA)

"Sim, eu acho que todas as partes devem ser investigadas, inclusive o bolsonaro, e se estiver cometido ou envolvido nisso deve ser punido, ninguém está acima da lei" (G2, 28 anos, autônoma, DF)

"Todos tem que ser investigados até saber quem realmente tem culpa" (G2, 30 anos, pensionista, TO)

"Sim claro que deve ser investigado e se for culpado deve pagar por seus crimes cometido. Pois está claro a participação do ex-presidente bolsonaro neste crime, só resta saber o quanto ele ta envolvido" (G2, 54 anos, gerente senior, PA)

Considerações finais

As duas perguntas da semana exploraram o tema do desvio das joias por parte de aliados de Bolsonaro e do próprio ex-presidente. As reações dos grupos repercutiram tendências já evidenciadas em outros momentos dessa pesquisa: enquanto os bolsonaristas convictos seguem negando os crimes cometidos por Bolsonaro, os moderados mostram-se mais abertos a condená-lo, mediante a demonstração de provas e evidências que comprovem sua culpa.

Outro dado importante capturado foi a repercussão de notícias falsas, acentuada no grupo de bolsonaristas convictos com acusações infundadas sobre Lula ter recebido muitos presentes em sua gestão, veiculadas em um vídeo que circulou ao longo da semana. Até este momento da pesquisa, esse grupo tem se mostrado fortemente avesso a qualquer informação que venha a macular a figura de Bolsonaro. O artifício mais utilizado é, como em outras semanas, atribuir as acusações a maquinações do PT e de Lula, ou mesmo defletir a culpa diretamente para eles. Em suma, até o presente momento, a despeito do bombardeio midiático, o efeito teflon permanece.

Já os bolsonaristas moderados se mostram alguma confiança nas instituições, mesmo sob governo petista, parecendo dispostos a condenar o ex-presidente, caso provas sejam claramente apresentadas.

Distribuição de Participação
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As técnicas tradicionalmente utilizadas para investigar a opinião pública são os surveys e os grupos focais. Ambas são muito úteis, mas têm com limitações da ordem prática e orçamentária, particularmente se deseja realizar um monitoramento contínuo.

O Monitor do Debate Público (MDP) é baseado em uma metodologia inovadora para monitorar de modo dinâmico a opinião pública e suas clivagens no que toca temas, preferências, valores, recepção de notícias etc.

O MDP é realizado por meio de grupos focais de operação contínua no WhatsApp, com participantes selecionados e um moderador profissional.

Assim como na metodologia tradicional de grupos focais, os grupos contínuos no WhatsApp do MDP permitem que o moderador estimule o aprofundamento de temas sensíveis e difíceis de serem explorados por meio de pesquisas quantitativas ou mesmo pela aplicação de questionários estruturados.

O caráter assíncrono dos grupos do MDP, possibilitado pela dinâmica da comunicação no WhatsApp, permite respostas mais refletidas por parte dos participantes, o que é adequado para eleitoral, dado que o voto é também uma decisão que demanda reflexão.

Por sua natureza temporal contínua, grupos focais do MDP são propícios para criar situações deliberativas, nas quais as pessoas se sentem compelidas a elaborar suas razões a partir das razões dadas por outros participantes do grupo.

O telefone celular é hoje o meio mais democrático e acessível de comunicação. Assim, a participação nos grupos do MDP não requer o uso de computador ou mesmo que os participantes interrompam suas atividades para interagirem entre si.

Equipe MDP

Carolina de Paula – Diretora geral

Doutora em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Coordenou o IESP nas Eleições, plataforma multimídia de acompanhamento das eleições 2018. Foi consultora da UNESCO, coordenadora da área qualitativa em instituto de pesquisa de opinião e big data, atuando em diversas campanhas eleitorais e pesquisas de mercado. Realiza consultoria para desenho de pesquisa qualitativa, moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade. Escreve no blog Legis-Ativo do Estadão.

João Feres Jr. – Diretor científico

Mestre em Filosofia Política pela UNICAMP e mestre e doutor em Ciência Política pela City University of New York, Graduate Center. Foi professor do antigo IUPERJ de 2003 a 2010. É, desde 2010, professor de Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP-UERJ). Coordenador do LEMEP, do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA) e do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB).

Francieli Manginelli – Coordenadora de recrutamento

Cientista Social e mestre em Sociologia pela UFPR, com experiência em relações de consumo e estratégias de comunicação. Possui formação em UX Research e cursos de gestão e monitoramento de redes sociais e estratégias eleitorais, mídias digitais e gerenciamento de redes. Possui experiência em pesquisas de mercado e campanhas políticas. Realiza moderações e análises de grupos focais e entrevistas em profundidade.

André Felix – Coordenador de TI

Mestre em Ciência Política pelo IESP-UERJ. Tem experiência em planejamento e desenvolvimento de sistemas computacionais de pequeno e médio porte, manutenção de servidores web e possui especialização em modelagem e implementação de bancos de dados relacionais.